Esta coisa da alma

Dune segundo o canadiano Denis Villeneuve é objecto de um formalismo deslumbrante que sufoca tudo o que o rodeia, um aperitivo que enche a vista mas não a alma.

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Antes do mais: não invoquemos em vão o nome de David Lynch. Não há razão nenhuma para lhe “opormos” o Dune de Denis Villeneuve. A versão de 1984 nunca foi unânime, foi o único dos filmes de Lynch que lhe fugiu ao controlo, mesmo a reavaliação de que tem sido alvo não é partilhada por todos. O resto são questões de urticária, maior ou menor, para com o canadiano, cineasta não desprovido de talento que se tornou no verdadeiro discípulo de Christopher Nolan, fazendo blockbusters que pensem — ou que tentem pensar — , e que não se resumam ao chorrilho de explosões e efeitos visuais do costume, mas tenham gente e emoções e pensamento lá dentro.

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Antes do mais: não invoquemos em vão o nome de David Lynch. Não há razão nenhuma para lhe “opormos” o Dune de Denis Villeneuve. A versão de 1984 nunca foi unânime, foi o único dos filmes de Lynch que lhe fugiu ao controlo, mesmo a reavaliação de que tem sido alvo não é partilhada por todos. O resto são questões de urticária, maior ou menor, para com o canadiano, cineasta não desprovido de talento que se tornou no verdadeiro discípulo de Christopher Nolan, fazendo blockbusters que pensem — ou que tentem pensar — , e que não se resumam ao chorrilho de explosões e efeitos visuais do costume, mas tenham gente e emoções e pensamento lá dentro.