Muita coisa mudou em La Palma, nas Canárias, desde que, no dia 19 de Setembro, o vulcão Cumbre Vieja entrou em erupção. As escoadas de lava avançaram e engoliram uma vasta área da ilha espanhola, cobrindo ou destruindo tudo o que lhes apareceu à frente, até chegarem ao mar. Os rugidos do vulcão, hoje com nove pontos de emissão, são o ruído de fundo que já ninguém estranha. Tal como ninguém estranha o tremer da terra. Casas, terrenos agrícolas, florestas e estradas inteiras foram arrasadas ou cobertas por um espesso manto negro. Milhares ficaram sem tecto, centenas sem sustento. Mas há algo que não mudou: a noção de que a tragédia ainda está longe do seu fim.
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Muita coisa mudou em La Palma, nas Canárias, desde que, no dia 19 de Setembro, o vulcão Cumbre Vieja entrou em erupção. As escoadas de lava avançaram e engoliram uma vasta área da ilha espanhola, cobrindo ou destruindo tudo o que lhes apareceu à frente, até chegarem ao mar. Os rugidos do vulcão, hoje com nove pontos de emissão, são o ruído de fundo que já ninguém estranha. Tal como ninguém estranha o tremer da terra. Casas, terrenos agrícolas, florestas e estradas inteiras foram arrasadas ou cobertas por um espesso manto negro. Milhares ficaram sem tecto, centenas sem sustento. Mas há algo que não mudou: a noção de que a tragédia ainda está longe do seu fim.