Restantes jogos da Champions fazem sorrir os portugueses

Vitórias de Liverpool e Ajax são positivas para as contas das equipas portuguesas na Liga dos Campeões.

Foto
EPA/Chema Moya

FC Porto e Sporting venceram os respectivos jogos na Liga dos Campeões e podem sorrir também pelo que veio dos rivais. Os “dragões” venceram o AC Milan e beneficiam, em tese, do triunfo (3-2) do Liverpool frente ao Atlético de Madrid, já que igualam os quatro pontos dos espanhóis, enquanto os “leões”, que bateram o Besiktas, verão com agrado o triunfo (4-0) do Ajax frente ao Borussia Dortmund.

A verdade faz-nos mais fortes

Das guerras aos desastres ambientais, da economia às ameaças epidémicas, quando os dias são de incerteza, o jornalismo do Público torna-se o porto de abrigo para os portugueses que querem pensar melhor. Juntos vemos melhor. Dê força à informação responsável que o ajuda entender o mundo, a pensar e decidir.

FC Porto e Sporting venceram os respectivos jogos na Liga dos Campeões e podem sorrir também pelo que veio dos rivais. Os “dragões” venceram o AC Milan e beneficiam, em tese, do triunfo (3-2) do Liverpool frente ao Atlético de Madrid, já que igualam os quatro pontos dos espanhóis, enquanto os “leões”, que bateram o Besiktas, verão com agrado o triunfo (4-0) do Ajax frente ao Borussia Dortmund.

Começando por Madrid, o jogo da noite, a primeira parte foi jogada quase sempre na mesma lógica: Liverpool em ataque posicional permanente e Atlético a explorar transições. Nada disto é novidade, pelo perfil das duas equipas, e também não é novidade que Salah tem magia nos pés.

Aos 8’, o egípcio ultrapassou não um, não dois, mas três adversários e fez um remate ainda desviado por Milner. Cinco minutos depois, Keita apanhou uma bola a meia-altura e, sem a deixar cair, fuzilou Oblak.

Mesmo em bloco baixo e com a defesa sobrepovoada – eram três centrais, mais dois laterais muito recuados e dois médios-centro –, o Atlético limitava-se a correr atrás da bola. De repente, sem que nada o fizesse prever, os espanhóis marcaram pela única via que parecia possível: a bola parada. Após um canto, Koke rematou de fora da área e Griezmann desviou já perto da baliza. O golo do avançado gaulês foi tudo o que a equipa de Simeone precisou para querer jogar.

Mais do que alterações tácticas, houve claramente um efeito mental nos jogadores, que ficaram mais intensos, dinâmicos e predispostos a jogar – jogar com bola e não apenas atrás dela.

Foi assim que João Félix entrou ao serviço. Até então totalmente fora do jogo, o português arrancou de longe, driblou dois adversários, aguentando várias cargas com a bola “colada” ao pé e desmarcou Griezmann, que bisou com classe.

Pouco depois do início da segunda parte, o avançado francês, até então herói do Atlético, virou réu. Numa bola aérea, elevou o pé onde os restantes levam a cabeça e acertou na cara de Fabinho. Foi expulso e o Atlético, que já estava em processo defensivo permanente, mais recuado ficou.

O jogo entrou numa fase mais morna, até haver penálti cometido por Hermoso, aos 76’. Salah converteu e deu vantagem aos ingleses, que ainda temeram pela vida.

Aos 81’, Diogo Jota cometeu penálti, mas o VAR sugeriu ao árbitro ir rever o lance. Não houve direito a pontapé dos 11 metros e muito menos ao empate – e teria sido um resultado pouco lógico para o que se passou em Madrid.

Sporting satisfeito

Dos restantes jogos da noite nota para um resultado que muito interessa ao Sporting. O Ajax venceu o Borussia Dortmund, por 4-0, desfecho que, em tese, é simpático para a equipa portuguesa.

Depois do amasso sofrido em Alvalade às mãos dos neerlandeses, a derrota mais fácil de reverter será o 1-0 frente ao Dortmund, pelo que os “leões” se aproximam dos alemães na luta pelo apuramento. Neste momento, o Ajax segue com nove pontos (três vitórias em três jogos), o Borussia com seis e o Sporting com três, todos à frente dos zero do Besiktas. Marco Reus (autogolo), aos 11’, Blind, aos 25’, e Antony, aos 57’, fizeram os golos do Ajax.

Destaque ainda para um golo de André Silva, que ainda ajudou o RB Leipzig a fazer sofrer o PSG, em Paris. Os franceses (com Nuno Mendes a titular e Danilo a sair do banco) acabaram por vencer por 3-2, com golos de Mbappé, aos 9’, e bis de Messi aos 67’ e 74’, este último num penálti “à Panenka”.

Por fim, o Real Madrid venceu tranquilamente o Shakhtar, na Ucrânia, por 5-0, enquanto o surpreendente Sheriff continua a dar trabalho aos “tubarões”. Depois de ter vencido o Real Madrid e o Shakhtar, obrigou o Inter de Milão a muito esforço para chegar a um triunfo por 3-1. Os moldavos continuam, porém, na liderança do grupo, com seis pontos, os mesmos do que o Real Madrid e mais dois do que o Inter. O Shakhtar segue com um ponto.

Texto corrigido às 00h11