Desnecessária ou essencial? Divisões sobre a lei para as crianças transgénero nas escolas mantêm-se

Representantes das escolas consideram que já combatem a discriminação destas crianças e jovens no seu dia-a-dia, mas quem lida directamente com os pais destes menores acredita que legislação como esta é “fundamental”, porque o “bom senso” ainda não existe em toda a comunidade educativa.

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A proposta prevê que jovens sejam tratados pelo nome que escolheram para si e que pode ser diferente do género que lhes foi atribuído à nascença Paulo Pimenta

Assim, de repente, Hermínia Prata, da direcção da Associação de Mães e Pais pela Liberdade de Orientação Sexual e Identidade de Género (AMPLOS) recorda-se de dois casos que nunca deviam ter acontecido. “Tivemos aqui conhecimento de um director de uma escola que se mostrou muito receptivo, quando os pais do jovem [transgénero] foram falar com ele sobre o acesso à casa-de-banho, mas que depois o que fez foi pôr-se em frente a ela, a gozar com o miúdo. E de uma jovem trans na Madeira, que depois do confinamento, quando a mãe se dirigiu à escola a pedir apoio para ela regressar às aulas presenciais, já que era alvo de bullying, a ouviu dizer à miúda que o melhor era meter baixa até ao fim do ano para não ter problemas”, conta, ao telefone.

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Assim, de repente, Hermínia Prata, da direcção da Associação de Mães e Pais pela Liberdade de Orientação Sexual e Identidade de Género (AMPLOS) recorda-se de dois casos que nunca deviam ter acontecido. “Tivemos aqui conhecimento de um director de uma escola que se mostrou muito receptivo, quando os pais do jovem [transgénero] foram falar com ele sobre o acesso à casa-de-banho, mas que depois o que fez foi pôr-se em frente a ela, a gozar com o miúdo. E de uma jovem trans na Madeira, que depois do confinamento, quando a mãe se dirigiu à escola a pedir apoio para ela regressar às aulas presenciais, já que era alvo de bullying, a ouviu dizer à miúda que o melhor era meter baixa até ao fim do ano para não ter problemas”, conta, ao telefone.