Dedicação plena vai avançar com “uma parte” dos médicos. Chegar a todos os profissionais demorará anos

A ministra da Saúde explicou ontem que o regime de dedicação plena, que permitirá aos profissionais trabalhar exclusivamente no SNS, acabará por abranger todos os profissionais do Serviço Nacional de Saúde

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PEDRO NUNES/REUTERS

O regime de dedicação plena vai abranger todos os profissionais do Serviço Nacional de Saúde (SNS) que queiram trabalhar exclusivamente no sector público, mas isso “não se fará no tempo de uma legislatura”, assumiu esta quarta-feira à noite a ministra da Saúde. Esta que é “a pedra de toque das escolhas” do Governo para o Orçamento do Estado (OE) de 2022 na área da saúde vai começar apenas pelos médicos e, numa primeira fase, abrangerá só “uma parte” deste grupo profissional, explicou Marta Temido durante a apresentação da proposta de OE na área da saúde a militantes do PS, no Ateneu Comercial do Porto.

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O regime de dedicação plena vai abranger todos os profissionais do Serviço Nacional de Saúde (SNS) que queiram trabalhar exclusivamente no sector público, mas isso “não se fará no tempo de uma legislatura”, assumiu esta quarta-feira à noite a ministra da Saúde. Esta que é “a pedra de toque das escolhas” do Governo para o Orçamento do Estado (OE) de 2022 na área da saúde vai começar apenas pelos médicos e, numa primeira fase, abrangerá só “uma parte” deste grupo profissional, explicou Marta Temido durante a apresentação da proposta de OE na área da saúde a militantes do PS, no Ateneu Comercial do Porto.