Dirigentes e autarcas da distrital do PSD do Porto declaram apoio a Rangel
No dia em que apresentou publicamente a sua candidatura à presidência social-democrata, Paulo Rangel viu várias figuras da distrital do PSD do Porto anunciarem que o apoiam nas próximas eleições internas.
Dezassete autarcas e dirigentes do PSD do distrito do Porto declararam esta sexta-feira apoiar Paulo Rangel na corrida à liderança do partido, considerando ser o perfil certo para ganhar o país e romper com o “aparente conformismo” à actual governação.
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Dezassete autarcas e dirigentes do PSD do distrito do Porto declararam esta sexta-feira apoiar Paulo Rangel na corrida à liderança do partido, considerando ser o perfil certo para ganhar o país e romper com o “aparente conformismo” à actual governação.
O PSD vai realizar eleições directas para escolher o presidente no dia 4 de Dezembro e o 39.º Congresso decorrerá entre 14 e 16 de Janeiro, em Lisboa.
Num comunicado da Distrital do Porto do PSD, assinado por 17 autarcas e dirigentes, entre os quais o seu presidente, Alberto Machado, a coragem e capacidade de liderança do eurodeputado Paulo Rangel, cujas qualidades políticas e pessoais reconhecem, são vistas como a “melhor garantia para agregar o PSD e ganhar o país”.
“Mais do que nunca, é preciso unir o partido para enfrentar o próximo ciclo eleitoral, entendendo os subscritores que o companheiro Paulo Rangel tem o perfil certo para essa missão”, lê-se na nota divulgada e subscrita, entre outros, pelo presidente da Câmara da Maia e Presidente da Comissão Política Concelhia do PSD daquela cidade, António Silva Tiago.
Os signatários deste apoio destacam ainda a experiência política, nacional e europeia de Paulo Rangel, a sua visão, modernidade e assertividade como qualidades que o partido necessita para crescer e vencer as legislativas.
Salientando que as escolhas dos militantes e dirigentes do PSD colocam sobretudo em primeiro lugar o superior interesse de Portugal, os subscritores vêem em Rangel “o único" que é "capaz de galvanizar, não só o partido, mas também os portugueses, que se revêm numa social-democracia moderna”.
Para estes sociais-democratas, o partido tem pela frente o desafio de construir uma verdadeira alternativa ao Governo e assumir uma oposição séria, firme e construtiva às políticas desenvolvidas por António Costa, que tem empobrecido o país e está refém das opções ideológicas da esquerda radical.
O PSD, defendem, precisa de protagonizar um projecto político sólido e credível, que privilegie a apresentação de propostas concretas para resolver os problemas reais dos cidadãos.
“Considerando o aparente conformismo à actual governação, o PSD tem a obrigação de mudar o paradigma de fazer oposição e de ter a ambição de recuperar a esperança perdida dos portugueses, recolocando Portugal na rota do desenvolvimento”, declaram.
Entre os apoiantes de Paulo Rangel, figuram nomes como Antonino de Sousa - presidente da Câmara Municipal de Penafiel e José Luís Gaspar - presidente da Câmara Municipal de Amarante; bem como dirigentes de concelhos como Vila Nova de Gaia, Trofa, Gondomar, Penafiel, Felgueiras, Lousada, Marco de Canaveses, Santo Tirso e Vila do Conde.
Paulo Rangel apresentou esta sexta-feira publicamente a sua candidatura numa sessão em que disse ter a convicção de que pode “unir o PSD, promover o seu crescimento e vencer as legislativas de 2023”.
O eurodeputado contestou a visão de que a sua candidatura representaria qualquer deslealdade ou “usurpação” ao actual presidente, salientando que o partido está no seu calendário normal.
“Teve quatro anos para mostrar a sua liderança, neste momento entendo que estou em melhores condições de ser melhor líder do PSD”, afirmou, dizendo não haver qualquer declaração sua que possa ser vista como um ataque à liderança.