Ilhas da Ria, um pequeno livro para um grande debate

Obra da jornalista do PÚBLICO Maria José Santana recupera testemunhos da ocupação humana recente de várias ilhas da ria, desconhecida de muitos, e alimenta a discussão sobre um património em risco.

Foto
Adriano Miranda / PUBLICO

O livrinho chegou pelo Verão mas, como as cegonhas que já não largam a ria no Outono, ficou por aí, à espera de leitores interessados num dos segredos da grande laguna que humedece, com as suas águas salobras, a identidade de Aveiro e de de outros concelhos da região. Ilhas da Ria, de Maria José Santana, navega pelas margens de uma história pouco conhecida de lugares que chegaram a ser habitados, cultivados, vividos como se vivem aqueles sítios secretos onde nasce o amor, mas que hoje resistem, abandonados, à ameaça das alterações da hidrodinâmica e da subida do nível das águas.

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O livrinho chegou pelo Verão mas, como as cegonhas que já não largam a ria no Outono, ficou por aí, à espera de leitores interessados num dos segredos da grande laguna que humedece, com as suas águas salobras, a identidade de Aveiro e de de outros concelhos da região. Ilhas da Ria, de Maria José Santana, navega pelas margens de uma história pouco conhecida de lugares que chegaram a ser habitados, cultivados, vividos como se vivem aqueles sítios secretos onde nasce o amor, mas que hoje resistem, abandonados, à ameaça das alterações da hidrodinâmica e da subida do nível das águas.