Os riscos de uma escalada na tensão política
Mesmo que o Governo se desdobre em palavras mansas e promessas de negociação sobre o OE, pressente-se uma obstinação nos seus parceiros que ameaça destruir as pontes de entendimento.
Ainda faz sentido acreditar que na vigésima quinta hora o Orçamento do Estado acabará por ser aprovado com o apoio de um ou dos dois parceiros eleitos pelo PS para viabilizar a governação. O Orçamento, como afirmou a ministra Mariana Vieira da Silva, “tem uma marca de esquerda bem visível”; parte do caderno de encargos do Bloco e do PCP está lá transcrita; as exigências em matéria laboral estão a ser estudadas e algumas serão certamente atendidas; as Finanças ainda dispõem de margem para atender a outras reivindicações; e, questão crucial, Bloco e PCP não deixarão de avaliar os riscos do chumbo num momento tão crucial para o futuro do país.
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Ainda faz sentido acreditar que na vigésima quinta hora o Orçamento do Estado acabará por ser aprovado com o apoio de um ou dos dois parceiros eleitos pelo PS para viabilizar a governação. O Orçamento, como afirmou a ministra Mariana Vieira da Silva, “tem uma marca de esquerda bem visível”; parte do caderno de encargos do Bloco e do PCP está lá transcrita; as exigências em matéria laboral estão a ser estudadas e algumas serão certamente atendidas; as Finanças ainda dispõem de margem para atender a outras reivindicações; e, questão crucial, Bloco e PCP não deixarão de avaliar os riscos do chumbo num momento tão crucial para o futuro do país.