Com a Volup é possível escolher comida de três restaurantes e chegar tudo ao mesmo tempo a casa

A nova funcionalidade da aplicação de entregas está disponível entre Lisboa e Cascais.

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Primeiro é preciso ter a aplicação Volup no telemóvel, depois inscrever-se e, de seguida, se mora entre Lisboa e Cascais, é só escolher comida de três restaurantes. Esta funcionalidade é nova, chama-se Multiorder e nasceu da vontade de dar resposta a famílias ou grupos de amigos que queiram encomendar comida de diferentes restaurantes, uma necessidade detectada pela equipa de Álvaro Meyer, o CEO da empresa de entrega de refeições. A nova funcionalidade está disponível desde o final de Setembro.

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Primeiro é preciso ter a aplicação Volup no telemóvel, depois inscrever-se e, de seguida, se mora entre Lisboa e Cascais, é só escolher comida de três restaurantes. Esta funcionalidade é nova, chama-se Multiorder e nasceu da vontade de dar resposta a famílias ou grupos de amigos que queiram encomendar comida de diferentes restaurantes, uma necessidade detectada pela equipa de Álvaro Meyer, o CEO da empresa de entrega de refeições. A nova funcionalidade está disponível desde o final de Setembro.

“Perguntámos à equipa técnica se era viável, eles não gostaram muito da ideia e foi preciso um mês de testes até definir o algoritmo. Depois experimentámos com os melhores clientes e o feedback foi incrível”, conta Álvaro Meyer ao PÚBLICO. 

Como é que funciona? Os utilizadores podem escolher pratos de três restaurantes de Lisboa — mas, atenção, estes devem estar localizados na mesma zona, a um raio de um quilómetro de distância uns dos outros —, fazendo uma única encomenda e pagando apenas uma taxa de entrega. Depois, é só esperar.

No caso do PÚBLICO, a espera foi longa, demasiado longa por causa de um dos parceiros. Ainda assim, apesar da demora, a comida chegou quente e no ponto certo, o que é um feito quando se fala de pratos como um risotto de carabineiro (38€, do restaurante Sommelier) ou o Camarão salteado com alho, limão e beringela (22€, do restaurante Varanda). As sobremesas também vinham frescas e com um ar imaculado, como foi o caso do Palatto de lima e gengibre (5,65€, do restaurante La Paparrucha).

Por causa da demora, uma assistente da Volup ligou pouco depois de a encomenda ter chegado para explicar o que correra menos bem e a pedir desculpas pelo sucedido. “Ainda estamos a testar e estamos a dar formação aos nossos parceiros”, explica Meyer, salvaguardando que há dias que podem ser mais demorados, como sexta-feira ou sábado, altura em que os restaurantes estão cheios e pode ser mais difícil dar resposta às encomendas para fora.

Outra peça importante neste esquema é o estafeta — a que Meyer prefere chamar “navigator” —, a pessoa que tem de ir buscar os pratos aos três restaurantes e levar até casa do cliente. “Oi, querida, as nossas desculpas”, saúda Nelson, um senhor de meia-idade com a farda e a enorme mochila almofadada azul com o logótipo da Volup. Lá de dentro saem sacos de papel pardo e asas azuis de pano. Cada um dos restaurantes tem os sacos da Volup onde põe os pratos encomendados pelos clientes que usam a aplicação.

“Gostamos de inovar, há empresas maiores que têm medo de arriscar, mas nós somos pequenos e somos os primeiros a apresentar este serviço Multiorder”, orgulha-se o CEO que não tem intenções de vender o código que permite fazer estas encomendas. “A ideia é continuar a crescer internamente e a desenvolver e melhorar o algoritmo”, diz. Para já, apenas 10% dos clientes estão a encomendar usando este serviço, mas ainda é recente. No futuro, a empresa acredita que entre 25% a 40% das encomendas serão Multiorder.

Álvaro Meyer admite que com o desconfinamento os pedidos diminuíram e reconhece que os clientes tinham saudades de comer fora, nos restaurantes, em vez de encomendarem para comer em casa. Mas desde que o Outono começou que as encomendas voltaram a crescer. “As pessoas voltam a estar em casa.”


O PÚBLICO fez a experiência de encomendar através da aplicação a convite da Volup