No final, precedendo o genérico de fecho, Sombra explicita a sua origem narrativa, mas também a função “social” que reclama para si, ao evocar uma das mais conhecidas histórias de desaparecimentos de crianças em Portugal, o chamado “caso Rui Pedro” (e depois menciona vários outros casos semelhantes, alguns igualmente celebérrimos, como o de Madeleine McCann, outros não merecedores de tanta atenção mediática). E uma espécie de glosa do desaparecimento de Rui Pedro está na base do argumento do filme, com um foco a piori interessante: centrar-se na personagem da mãe (Ana Moreira), à medida que os anos passam e as pistas (verdadeiras ou falsas) se sucedem sem que a investigação chegue a resultados concludentes e sem que alguma vez o destino do miúdo seja esclarecido.
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No final, precedendo o genérico de fecho, Sombra explicita a sua origem narrativa, mas também a função “social” que reclama para si, ao evocar uma das mais conhecidas histórias de desaparecimentos de crianças em Portugal, o chamado “caso Rui Pedro” (e depois menciona vários outros casos semelhantes, alguns igualmente celebérrimos, como o de Madeleine McCann, outros não merecedores de tanta atenção mediática). E uma espécie de glosa do desaparecimento de Rui Pedro está na base do argumento do filme, com um foco a piori interessante: centrar-se na personagem da mãe (Ana Moreira), à medida que os anos passam e as pistas (verdadeiras ou falsas) se sucedem sem que a investigação chegue a resultados concludentes e sem que alguma vez o destino do miúdo seja esclarecido.