Opel Astra chega em 2022 mais tecnológico e com versão plug-in
As encomendas arrancam daqui a alguns dias para aquela que é a 12.ª geração do familiar compacto da Opel. Preços começam nos 25.600 euros.
Ainda faltam alguns meses para chegar, o que deverá acontecer entre Fevereiro e Março, mas nem a escassez de semicondutores, num carro que se apresenta extremamente tecnológico, parece assustar a Opel, que se prepara para abrir as encomendas para a 12.ª geração do familiar compacto (contando com a longevidade do antecessor Kadett, lançado pela primeira vez em 1936).
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Ainda faltam alguns meses para chegar, o que deverá acontecer entre Fevereiro e Março, mas nem a escassez de semicondutores, num carro que se apresenta extremamente tecnológico, parece assustar a Opel, que se prepara para abrir as encomendas para a 12.ª geração do familiar compacto (contando com a longevidade do antecessor Kadett, lançado pela primeira vez em 1936).
Como Astra, o automóvel já contabiliza 30 anos, cerca de 15 milhões de unidades vendidas e um historial de grande fiabilidade, com alguns exemplares da primeira geração, produzida entre 1991 e 2000, ainda a rolar. Agora, a entrar na sexta vida com este nome — e depois de uma última geração muito bem-sucedida —, os engenheiros da Opel dedicaram-se a melhorar cada detalhe sem, porém, mexer muito no que já tinha agradado especialistas e clientes, e, apesar de apresentar várias diferenças no design exterior (sobretudo na frente, com uma faixa escura a toda a largura, emoldurada nas extremidades pelas ópticas — sempre em LED, mas nos opcionais com hipótese de incluir tecnologia IntelliLux, com 168 LED), se colocarmos o novo modelo ao lado do anterior as diferenças não chocam.
Já por dentro a conversa é outra, com uma notória melhoria nos materiais e acabamentos, além da inclusão de um painel digital em vidro (opcional), que compõe uma tela contínua com a instrumentação, que se desenha atrás do volante, e os sistemas de infoentretenimento (de série traz ligação sem fios ao Apple CarPlay e ao Android Auto), ao centro do tablier.
A habitabilidade, garante a Opel, que trouxe a Portugal alguns pré-séries, foi melhorada, assim como a arrumação (a mala apresenta 421 litros), e o facto de assentar na terceira geração da plataforma EMP2 fez com que recebesse quase metade de novos componentes, que permitiram a inclusão de mais tecnologias de assistência. Por falar nestas, assentam num conjunto de sensores, radares e câmaras, que, conjugado com o programa eHorizon, permite aumentar o alcance da câmara e do radar, fazendo com que o carro, automaticamente, consiga adaptar a velocidade em curva, para a recomendada, e até executar uma mudança de faixa semiautomática.
Em termos dinâmicos, a Opel procurou adaptar o automóvel às auto-estradas alemãs, nas quais há troços sem limite de velocidade: assim, foram trabalhadas a estabilidade em recta, em curva e perante a necessidade de uma forte travagem, além de terem sido melhoradas as respostas da direcção e dos travões.
Nas mecânicas, a grande novidade é o híbrido de ligar à corrente (PHEV), que será proposto com o bloco 1.6 a gasolina associado a um motor eléctrico de 81 kW, equipado com uma bateria de 12,4 kWh e acoplado a uma caixa automática de oito relações, chegando com dois níveis de potência: 180 e 225cv. A Opel fala numa autonomia em modo eléctrico de 60 quilómetros, mas este valor ainda aguarda homologação.
A combustíveis fósseis, podem-se esperar duas motorizações: uma a gasolina, com o 1.2 Turbo a debitar 130cv; outra a gasóleo, com o 1.5 Turbo D, com o mesmo nível de potência — ambos podem ser acoplados a uma caixa manual de seis ou a uma automática de oito.
Ainda não há tabela de preços para cada um dos modelos e respectiva gama de equipamento, mas já se sabe que a comercialização arrancará nos 25.600€ (para o 1.2 Turbo MT6). No entanto, esta geração do Astra guarda mais uma novidade: para 2023, é esperada a versão 100% eléctrica (BEV), ao mesmo tempo que a marca anuncia pretender ter toda a gama electrificada até 2024 e uma frota livre de emissões até 2028.