O mais completo museu do circo da Europa instalou-se num mosteiro medieval espanhol
Sejam bem-vindos ao Circusland - Palácio Internacional do Circo onde há seis mil peças, 900 selos — Picasso desenhou alguns —, fatos dos palhaços mais famosos e o maior circo em miniatura do planeta.
Alojou-se nos salões de um mosteiro medieval na pitoresca localidade de Besalú, em Girona, o Circusland - Palácio Internacional do Circo, o primeiro museu profissional da Europa (só há dois, ambos no Estados Unidos) que se dedica ao circo e a 250 anos do maior espectáculo do mundo através de mais de seis mil peças — cartazes, fotografias, selos, gravuras, postais, autógrafos, livros, peças de porcelana e esculturas —, o maior circo em miniatura do planeta, a maior colecção de selos de circo (mais de 900 selos de 115 países desenhados por artistas ilustres como Picasso, Chéret e Toulouse-Lautrec) e diversas peças de alta-costura de palhaços famosos criadas entre 1950 e os anos 80.
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Alojou-se nos salões de um mosteiro medieval na pitoresca localidade de Besalú, em Girona, o Circusland - Palácio Internacional do Circo, o primeiro museu profissional da Europa (só há dois, ambos no Estados Unidos) que se dedica ao circo e a 250 anos do maior espectáculo do mundo através de mais de seis mil peças — cartazes, fotografias, selos, gravuras, postais, autógrafos, livros, peças de porcelana e esculturas —, o maior circo em miniatura do planeta, a maior colecção de selos de circo (mais de 900 selos de 115 países desenhados por artistas ilustres como Picasso, Chéret e Toulouse-Lautrec) e diversas peças de alta-costura de palhaços famosos criadas entre 1950 e os anos 80.
Uma das estrelas do espaço é o espaço em si, o mosteiro beneditino que também foi uma fábrica têxtil antes desta nova vida circense, com 1500 metros quadrados expositivos (e planos radicais de ampliação) distribuídos por três pisos, onde estarão mais de 250 anos do circo moderno, desde o acrobata inglês Philip Astley e o seu popular número sobre cavalos a trote (1768) à mulher forte mais famosa de Espanha, Linda Baker (pseudónimo de Angelita Villa de Albacete), estrela nos anos 50/60 capaz de mover um autocarro puxando uma corda presa aos dentes e um camião agarrado aos cabelos.
“O que procuramos é reivindicar o papel do circo como parte integrante da nossa cultura e fazer com que deixe de ser a irmã pobre das artes performativas”, explica ao jornal El Mundo o ideólogo e fundador do Circusland, Genís Matabosch, que já foi director do Grande Circo de Natal de Girona para além de responsável pelas digressões catalãs do Circo sobre o Gelo de Moscovo e no Circo Nacional de Cuba.
Em Girona e na Catalunha existe uma grande tradição circense. A própria Praça del Prat de Sant Pere, onde surge o museu, “era o palco onde se apresentavam menestréis, faquires e domadores de animais, palhaços, acrobatas, mágicos e artistas de tantas outras disciplinas do circo”, junta Matabosch.
No Circusland - Palácio Internacional do Circo podemos ver mais de 300 gravuras e posters antigos, pesquisar numa biblioteca com cerca de quatro mil títulos e explorar um arquivo fotográfico de lugares míticos relacionados com o circo. Há ainda uma loja temática e o Formidable, cafetaria durante o dia e bar à noite — com terraço panorâmico.