O Orçamento do mais do mesmo
Um Governo sustentado pela esquerda suspeitosa da riqueza criada pela iniciativa privada não pode ir além de um Orçamento feito de cuidados paliativos
Seguindo as pegadas das anteriores edições, o Orçamento de 2022 é notável por cada uma das suas parcelas. Infelizmente, a soma produz um resultado decepcionante. Um paradoxo? Sim, que se explica pelas contingências de um Governo minoritário, forçado a escolher entre os apoios imediatos e um desígnio para o país. Aumentos na função pública e nas pensões? Todos de acordo. Desdobramentos nos escalões do IRS? Pois está claro. Apoios aos jovens ou crianças até aos seis anos? Faz-se tudo o que se pode e deve ser feito. Menos o que custa mais a fazer. Como escreveu no PÚBLICO Teodora Cardoso, o Orçamento é um “substituto, não um veículo de políticas estruturais”.
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Seguindo as pegadas das anteriores edições, o Orçamento de 2022 é notável por cada uma das suas parcelas. Infelizmente, a soma produz um resultado decepcionante. Um paradoxo? Sim, que se explica pelas contingências de um Governo minoritário, forçado a escolher entre os apoios imediatos e um desígnio para o país. Aumentos na função pública e nas pensões? Todos de acordo. Desdobramentos nos escalões do IRS? Pois está claro. Apoios aos jovens ou crianças até aos seis anos? Faz-se tudo o que se pode e deve ser feito. Menos o que custa mais a fazer. Como escreveu no PÚBLICO Teodora Cardoso, o Orçamento é um “substituto, não um veículo de políticas estruturais”.