OE2022: Entre a “prudência” de cortar dívida e a “necessidade” de apoiar a retoma

O regresso da actividade económica e a chegada em larga escala de fundos europeus constituem uma alteração importante de circunstâncias para o próximo Orçamento do Estado, dando ao Governo opções de política que quase não teve nos anos anteriores.

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José Alves

Com a pandemia a recuar e a economia a acelerar, o Governo vai poder decidir, na proposta de OE que irá apresentar na próxima semana, qual a dimensão da viragem que pretende dar à política orçamental: aproveitar a melhoria da conjuntura para cortar o mais rapidamente possível o défice ou prolongar os apoios à economia para não colocar em causa a retoma. Se no Governo há sinais de que será dada muita importância à consolidação orçamental, os economistas contactados pelo PÚBLICO dividem-se em relação a qual deve ser o ponto de equilíbrio ideal a adoptar no próximo Orçamento do Estado (OE).

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Com a pandemia a recuar e a economia a acelerar, o Governo vai poder decidir, na proposta de OE que irá apresentar na próxima semana, qual a dimensão da viragem que pretende dar à política orçamental: aproveitar a melhoria da conjuntura para cortar o mais rapidamente possível o défice ou prolongar os apoios à economia para não colocar em causa a retoma. Se no Governo há sinais de que será dada muita importância à consolidação orçamental, os economistas contactados pelo PÚBLICO dividem-se em relação a qual deve ser o ponto de equilíbrio ideal a adoptar no próximo Orçamento do Estado (OE).