À quinta edição, a Arte em São Bento espreita à janela do primeiro-ministro

No feriado de 5 de Outubro, António Costa inaugura uma exposição que leva à residência oficial do chefe do Governo uma discreta colecção de Coimbra. São 30 artistas que conquistam mais um bocadinho da casa e chegam ao jardim.

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Uma escultura de Fernanda Fragateiro empoleira-se num canto do primeiro piso do Palacete de São Bento, confrontando-se com um lustre RODRIGO ANTUNES/LUSA

É preciso esticar o pescoço para o olhar conseguir alcançar as cinco fotografias que compõem Saída Negra (1995), obra de Helena Almeida exposta muito perto do tecto da Sala dos Embaixadores do Palacete de São Bento, em Lisboa. Na mesma sala, uma obra de Ana Vieira está pousada sobre o parapeito largo da janela, deixando que a luz que ali bate potencie as transparências recorrentes no seu trabalho. Tal como na obra de Helena Almeida, é uma representação de um corpo, talvez da artista, com a graça acrescida de se apresentar à janela de São Bento de óculos escuros. Já no primeiro piso, uma escultura de Fernanda Fragateiro empoleira-se inesperadamente num dos cantos superiores do hall. O que é aquela grade oblíqua de metal que desafia um lustre de cristal?

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É preciso esticar o pescoço para o olhar conseguir alcançar as cinco fotografias que compõem Saída Negra (1995), obra de Helena Almeida exposta muito perto do tecto da Sala dos Embaixadores do Palacete de São Bento, em Lisboa. Na mesma sala, uma obra de Ana Vieira está pousada sobre o parapeito largo da janela, deixando que a luz que ali bate potencie as transparências recorrentes no seu trabalho. Tal como na obra de Helena Almeida, é uma representação de um corpo, talvez da artista, com a graça acrescida de se apresentar à janela de São Bento de óculos escuros. Já no primeiro piso, uma escultura de Fernanda Fragateiro empoleira-se inesperadamente num dos cantos superiores do hall. O que é aquela grade oblíqua de metal que desafia um lustre de cristal?