Ricardo Conde nomeado presidente da Agência Espacial Portuguesa
Ricardo Conde já era presidente interino da agência desde Setembro de 2020, depois da saída de Chiara Manfletti.
A Agência Espacial Portuguesa – Portugal Space anunciou esta segunda-feira a nomeação de Ricardo Conde para presidente daquele organismo, cargo que já ocupava interinamente desde Setembro de 2020, quando substituiu Chiara Manfletti.
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A Agência Espacial Portuguesa – Portugal Space anunciou esta segunda-feira a nomeação de Ricardo Conde para presidente daquele organismo, cargo que já ocupava interinamente desde Setembro de 2020, quando substituiu Chiara Manfletti.
Em comunicado, a agência refere que a escolha do novo presidente decorreu de um processo de selecção iniciado em Outubro, depois da saída da cientista italiana Chiara Manfletti, que deixou a presidência para regressar à Agência Espacial Europeia, onde está a chefiar o Departamento de Políticas e Programas.
O concurso internacional para o cargo contou com um comité de selecção composto pelo ex-presidente da Fundação para a Ciência e a Tecnologia, Paulo Ferrão, um dos membros fundadores da Agência Espacial Portuguesa; o presidente do Centro Internacional de Investigação do Atlântico – Air Centre, Miguel Bello; e a anterior e primeira presidente da Agência Espacial Portuguesa, Chiara Manfletti.
Ricardo Conde, que desde 2019 integra a direcção da Agência Espacial Portuguesa, é licenciado em Engenharia Electrotécnica e de Computadores pelo Instituto Superior Técnico de Lisboa e está ligado ao sector aeronáutico e espacial desde 1993, tendo participado em vários programas nacionais e internacionais. Citado em comunicado, o novo presidente assegura que dará continuidade ao trabalho de Chiara Manfletti, trabalhando para que a agência possa “prosseguir com os grandes objectivos traçados para o reforço da capacitação da indústria espacial portuguesa e das instituições de investigação que actuam neste sector”.
Ricardo Conde recorda ainda os desafios associados à criação de uma agenda de industrialização do sector espacial, como o lançamento de uma constelação de satélites de observação da Terra, e de uma agenda de criação de uma política de dados de observação da terra.
“Esta industrialização do sector espacial seja pelo desenvolvimento de capacidades ao nível dos microlançadores, criando condições de atractividade para captar empresas líderes europeias para a sua operação, seja na procura de soluções no segmento da segurança espacial, nomeadamente num tema de futuro como a resolução dos problemas do lixo espacial, em que Portugal pretende ocupar uma posição de liderança, serão fundamentais para o nosso reposicionamento nas cadeias de valor internacionais”, sublinha.