Portimonense fez o que o Barcelona não conseguiu na Luz

Equipa do Algarve gela os adeptos do Benfica e vence pela primeira vez na sua história no estádio dos lisboetas. Samuel Portugal foi um gigante entre as redes.

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Lucas Possignolo festeja um golo histórico na Luz LUSA/MANUEL DE ALMEIDA

Depois de uma vitória histórica frente ao Barcelona a meio da semana (3-0) para a Liga dos Campeões, o Benfica regressou ao palco do Estádio da Luz este domingo desta vez para desiludir. Frente ao Portimonense, o conjunto de Jorge Jesus esbarrou com a organização que faltou aos espanhóis e com um Samuel Portugal que foi gigante na baliza dos visitantes. O resultado foi a vitória dos algarvios, por 1-0, a primeira de sempre na casa dos “encarnados”.

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Depois de uma vitória histórica frente ao Barcelona a meio da semana (3-0) para a Liga dos Campeões, o Benfica regressou ao palco do Estádio da Luz este domingo desta vez para desiludir. Frente ao Portimonense, o conjunto de Jorge Jesus esbarrou com a organização que faltou aos espanhóis e com um Samuel Portugal que foi gigante na baliza dos visitantes. O resultado foi a vitória dos algarvios, por 1-0, a primeira de sempre na casa dos “encarnados”.

Os lisboetas esbarraram com a boa organização e resiliência do adversário, mas não foi por falta de oportunidades que saíram deste encontro sem golos. O nulo no marcador ao intervalo era enganador face às emoções nas quatro linhas, onde os guarda-redes foram os grandes protagonistas, com particular destaque para o dono das redes portimonenses.

O rigor defensivo dos algarvios e a pressão no meio-campo sobre os médios João Mário e Weigl, mas também sobre o desequilibrador Rafa em terrenos mais adiantados, condicionavam o ataque organizado do conjunto de Jorge Jesus, que fez apenas uma alteração nos titulares que bateram o Barcelona, com Gilberto a render Valentino Lázaro. Bem mais eficazes foram as transições atacantes da equipa da casa e alguns lances de bola parada.

Foi em contra-ataque que o Benfica criou a primeira grande situação de golo, aos 21’, que Yaremchuk não conseguiu concretizar. Era a primeira grande intervenção de Samuel, que iria impor-se também a um cabeceamento de Otamendi (após canto de João Mário, aos 35’), a um livre de Grimaldo (37’), a Rafa (41’) e novamente Grimaldo (44’). Isto só na primeira metade.

Aos algarvios valia Aylton Boa-Morte no ataque para levar perigo à baliza “encarnada”. Uma perda de bola de João Mário em zona proibida possibilitou ao atacante pôr à prova os reflexos de Vlachodimos, com um remate de fora da área, salvo com um grande voo do guarda-redes grego.

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O Benfica regressou mais pressionante para a segunda metade e, cinco minutos após o recomeço, gritou-se golo no Estádio da Luz, mas o lance seria anulado por fora-de-jogo. Um prémio para Samuel, que colocou a bola dentro das redes, após um remate de Yaremchuk ter embatido no poste e ressaltado no dono das redes algarvias.

Por muito gasta que esteja a máxima “quem não marca sofre”, a informal regra teima a impor-se no futebol. Numa fase em que o Portimonense tinha arrefecido um pouco o ritmo da partida, um canto cobrado por Lucas Fernandes encontrou o homónimo Possignolo no primeiro poste, impondo-se aos adversários e batendo o guardião grego, que viu a bola passar-lhe entre as pernas, aos 66’. Gelaram as bancadas da Luz.

Jorge Jesus, que já havia trocado ao intervalo Gilberto por Gil Dias, voltou a mexer na equipa, aos 73’, para reforçar o meio-campo e tentar inverter a sorte nos minutos que restavam. Entraram Taarabt (saiu Weigl) e André Almeida (Grimaldo). Para os últimos instantes chamou Gonçalo Ramos (Lucas Veríssimo) e Éverton (Yaremchuk).

A equipa da casa rodeou a área adversária, criou inúmeras situações, mas faltou-lhe a estrela que teve com o Barcelona, somando a primeira derrota e cedendo os primeiros pontos no campeonato. Mesmo assim, apesar do tropeção inesperado, a equipa recebeu os aplausos das bancadas.