Mercenários russos desafiam a França no Mali

O governo de Bamako quer contratar o chamado grupo Wagner para substituir as tropas francesas e da UE. Não é uma empresa de segurança mas um “exército-sombra” de Moscovo. Vladimir Putin quer alargar a influência russa em África.

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Um soldado francês durante a operação Barkhane, no Mali BENOIT TESSIER/Reuters

Esboça-se uma nova frente de conflito entre a União Europeia e Moscovo. A Rússia quer alargar a sua influência em África, recuperando o poderio de que gozou antes da queda da União Soviética. O próximo objectivo seria o Mali, onde a França e mais 13 países da UE estão a remodelar a sua intervenção militar – operação “Barkhane”. O instrumento seriam os mercenários do “grupo Wagner”. Paris e os países da UE envolvidos na operação garantem que não abandonam o Mali e que a presença de mercenários é absolutamente inaceitável.

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