Não nos deixemos enganar pela poesia da obra que Carsten Höller instalou na grande sala oval do Museu de Arte, Arquitectura e Tecnologia (MAAT), em Lisboa. Este artista que começou a sua vida como cientista na área da biologia, e procura fazer do museu um lugar de experimentação, já disse ao que vinha com o primeiro trabalho que encontramos à porta do museu, um painel com cerca de mil lâmpadas que piscam em simultâneo. A sua agressividade só é intensificada pela luz branca que as águas do Tejo reflectem nestes dias encobertos de Outubro que se vivem na frente ribeirinha de Belém.
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Não nos deixemos enganar pela poesia da obra que Carsten Höller instalou na grande sala oval do Museu de Arte, Arquitectura e Tecnologia (MAAT), em Lisboa. Este artista que começou a sua vida como cientista na área da biologia, e procura fazer do museu um lugar de experimentação, já disse ao que vinha com o primeiro trabalho que encontramos à porta do museu, um painel com cerca de mil lâmpadas que piscam em simultâneo. A sua agressividade só é intensificada pela luz branca que as águas do Tejo reflectem nestes dias encobertos de Outubro que se vivem na frente ribeirinha de Belém.