O teletrabalho foi mais difícil para as mães? “Entrei muitas vezes em desespero”

Depois de mais de um ano em pandemia, os impactos desiguais entre os géneros são já uma realidade. Trabalhar a partir de casa foi apenas uma das situações que mais pesou do lado feminino durante a crise sanitária.

Foto
Paulo Pimenta/Arquivo

Com dois filhos, Cristina trabalhou mais em casa que o seu companheiro. Mas não foi a única, Sandra confessa que deixou muitas vezes o filho mais novo em frente ao telemóvel para conseguir dar aulas à distância e Margarida trabalhou “mais do que o normal”. A pandemia alterou a forma como se trabalha e nos primeiros meses do ano, quando as escolas fecharam e Portugal atravessou um novo confinamento, chegaram a estar a trabalhar a partir de casa 967,7 mil pessoas, segundo o Instituto Nacional de Estatística (INE). Nesta sexta-feira, 1 de Outubro, cai a recomendação deste tipo de regime e os portugueses estão lentamente a regressar ao trabalho presencial. 

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Com dois filhos, Cristina trabalhou mais em casa que o seu companheiro. Mas não foi a única, Sandra confessa que deixou muitas vezes o filho mais novo em frente ao telemóvel para conseguir dar aulas à distância e Margarida trabalhou “mais do que o normal”. A pandemia alterou a forma como se trabalha e nos primeiros meses do ano, quando as escolas fecharam e Portugal atravessou um novo confinamento, chegaram a estar a trabalhar a partir de casa 967,7 mil pessoas, segundo o Instituto Nacional de Estatística (INE). Nesta sexta-feira, 1 de Outubro, cai a recomendação deste tipo de regime e os portugueses estão lentamente a regressar ao trabalho presencial.