Autoficção do outro

Tatiana Salem Levy apropria-se de uma história real — a da violação que uma das suas melhores amigas, em 2014, no Rio de Janeiro.

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Daniel Rocha

Quase quinze anos depois de Tatiana Salem Levy ter iniciado a sua carreira de escritora com o premiado A Chave de Casa, romance que se enquadra no género da autoficção e onde a escritora brasileira trabalhava com a memória e identidade, chega às livrarias o seu mais recente romance, Vista Chinesa, que ela define como uma “autoficção do outro”.

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Quase quinze anos depois de Tatiana Salem Levy ter iniciado a sua carreira de escritora com o premiado A Chave de Casa, romance que se enquadra no género da autoficção e onde a escritora brasileira trabalhava com a memória e identidade, chega às livrarias o seu mais recente romance, Vista Chinesa, que ela define como uma “autoficção do outro”.