MP acusa Ivo Rosa de ter declarado nula prova que não existe no processo

Nas 1818 páginas do recurso da instrução, o Ministério Público diz que o juiz fez análise “desequilibrada”, “formalista”, “superficial” e “ingénua” da prova que sustenta acusação da Operação Marquês.

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Os procuradores lamentam a “adesão integral" do juiz "ao teor dos depoimentos dos correligionários políticos de José Sócrates” EPA/MÁRIO CRUZ/POOL

Não foram meigas as palavras do juiz Ivo Rosa quando arquivou, em Abril passado, 171 dos 188 crimes que constavam da acusação da Operação Marquês e mandou para julgamento apenas cinco dos 28 arguidos. E agora o Ministério Público (MP) responde-lhe à altura. Nas 1818 páginas do recurso da decisão instrutória, apresentado esta terça-feira em tribunal, os procuradores afirmam que o juiz fez uma análise “desequilibrada”, “formalista”, “superficial” e “ingénua” da prova que sustenta a acusação e foi “incapaz de correlacionar” os vários elementos existentes no processo.

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Não foram meigas as palavras do juiz Ivo Rosa quando arquivou, em Abril passado, 171 dos 188 crimes que constavam da acusação da Operação Marquês e mandou para julgamento apenas cinco dos 28 arguidos. E agora o Ministério Público (MP) responde-lhe à altura. Nas 1818 páginas do recurso da decisão instrutória, apresentado esta terça-feira em tribunal, os procuradores afirmam que o juiz fez uma análise “desequilibrada”, “formalista”, “superficial” e “ingénua” da prova que sustenta a acusação e foi “incapaz de correlacionar” os vários elementos existentes no processo.