MP acusa Ivo Rosa de ter declarado nula prova que não existe no processo
Nas 1818 páginas do recurso da instrução, o Ministério Público diz que o juiz fez análise “desequilibrada”, “formalista”, “superficial” e “ingénua” da prova que sustenta acusação da Operação Marquês.
Não foram meigas as palavras do juiz Ivo Rosa quando arquivou, em Abril passado, 171 dos 188 crimes que constavam da acusação da Operação Marquês e mandou para julgamento apenas cinco dos 28 arguidos. E agora o Ministério Público (MP) responde-lhe à altura. Nas 1818 páginas do recurso da decisão instrutória, apresentado esta terça-feira em tribunal, os procuradores afirmam que o juiz fez uma análise “desequilibrada”, “formalista”, “superficial” e “ingénua” da prova que sustenta a acusação e foi “incapaz de correlacionar” os vários elementos existentes no processo.
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Não foram meigas as palavras do juiz Ivo Rosa quando arquivou, em Abril passado, 171 dos 188 crimes que constavam da acusação da Operação Marquês e mandou para julgamento apenas cinco dos 28 arguidos. E agora o Ministério Público (MP) responde-lhe à altura. Nas 1818 páginas do recurso da decisão instrutória, apresentado esta terça-feira em tribunal, os procuradores afirmam que o juiz fez uma análise “desequilibrada”, “formalista”, “superficial” e “ingénua” da prova que sustenta a acusação e foi “incapaz de correlacionar” os vários elementos existentes no processo.