Calendário permite eleições internas no PSD em Dezembro

Data para escolher o próximo líder do PSD não está fechada, mas a eleição poderá decorrer já no próximo mês de Dezembro.

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Rui Rio justifica o conselho nacional em Lisboa com a vitória do PSD n capital LUSA/TIAGO PETINGA

Os prazos regimentais do PSD permitem que as eleições directas para escolher o próximo líder se realizem em Dezembro, mas a data ainda não está fechada, de acordo com a direcção.

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Os prazos regimentais do PSD permitem que as eleições directas para escolher o próximo líder se realizem em Dezembro, mas a data ainda não está fechada, de acordo com a direcção.

As últimas eleições internas aconteceram em Janeiro de 2020. A marcação do conselho nacional já para dia 14 de Outubro – que irá agendar o acto eleitoral – indicia alguma antecipação do calendário, o que tende a favorecer o líder em funções.

Tendo em conta os prazos das convocatórias, as directas podem, no limite mínimo, acontecer em Dezembro mas não no dia 18 por causa de uma eventual segunda volta, que teria de se realizar no máximo 10 dias depois, o que incidiria em pleno período natalício. 

Apesar de o calendário começar a ficar claro, os potenciais candidatos como Paulo Rangel e Luís Montenegro mantêm-se em silêncio. O próprio Rui Rio decidiu não se expor quando foi questionado sobre se irá esclarecer se é novamente candidato antes do conselho nacional de 14 de Outubro. É pouco provável, no entanto, que o faça já que o processo eleitoral só será aberto, formalmente, nessa altura.

A reunião irá decorrer na capital “em homenagem à vitória do PSD em Lisboa”, referiu esta quinta-feira o líder social-democrata. O certo é que há muitas vozes a atribuir essa vitória mais ao próprio candidato do que ao líder do partido. 

As declarações de Rui Rio aos jornalistas decorreram após a reunião da bancada parlamentar na manhã desta quinta-feira, a primeira da nova sessão legislativa e na qual a direcção fez um balanço claramente positivo dos resultados autárquicos alcançados pelo partido nas eleições do passado domingo.

Nesta reunião, os deputados ouviram ainda, pela primeira vez, as linhas gerais da proposta de revisão constitucional apresentadas por Paulo Mota Pinto, presidente do conselho nacional do PSD.