Confiança dos consumidores sobe em Setembro e aproxima-se dos níveis pré-pandemia
O indicador de confiança dos consumidores aumentou em Agosto e Setembro, e já está próximo dos valores do início de 2020. Quanto ao indicador de clima económico, piorou em Setembro.
O indicador de confiança dos consumidores aumentou em Agosto e Setembro, depois da diminuição verificada em Julho, e já está próximo dos valores pré-pandemia.
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O indicador de confiança dos consumidores aumentou em Agosto e Setembro, depois da diminuição verificada em Julho, e já está próximo dos valores pré-pandemia.
Em contrapartida, os dados divulgados nesta quarta-feira pelo Instituto Nacional de Estatística (INE) também revelam que o indicador de clima económico diminuiu em Setembro, “apresentando um comportamento irregular desde Julho, quando se interrompeu a recuperação observada desde Março”.
A queda do indicador de confiança verificou-se nos sectores da construção e obras públicas, no comércio e nos serviços (e “sobretudo no último caso”), mas “na indústria transformadora o indicador aumentou, contrariando a diminuição observada no mês anterior”.
No caso da confiança das famílias, o INE explica que a evolução registada em Setembro “resultou do contributo positivo das expectativas relativas à evolução futura da situação económica do país”, bem como “das opiniões sobre a evolução passada e futura da situação financeira do agregado familiar”.
Pioraram, no entanto, “as expectativas relativas à evolução futura da realização de compras importantes”.
O INE destaca ainda que o saldo das expectativas relativas à evolução futura da situação económica do país superou “pela primeira vez desde o início da pandemia os níveis registados em 2019 e nos primeiros meses de 2020”.
Quanto ao aumento de Setembro do indicador de confiança da indústria transformadora, a evolução “deveu-se ao contributo positivo das expectativas de produção e das opiniões sobre a evolução da procura global”.
Relativamente à descida do indicador no sector das obras públicas, a evolução prendeu-se com “o contributo negativo das perspectivas de emprego, uma vez que o saldo das apreciações sobre a carteira de encomendas aumentou”.
No comércio, as “opiniões sobre o volume de vendas agravaram-se de forma acentuada em Setembro, após terem atingido no mês anterior o valor máximo desde Fevereiro de 2019”, e o saldo das perspectivas de actividade da empresa “diminuiu ligeiramente, após o aumento observado em Agosto”.
No sector dos serviços, o indicador de confiança caiu em quatro das oito secções analisadas. O INE destaca as quedas nas “secções de actividades de informação e de comunicação e de alojamento, restauração e similares”.