Mesmo com meios digitais alunos carenciados ficam sempre atrás dos mais favorecidos

Ensino à distância agrava dificuldades a Matemática. Resultados dos inquéritos feitos pelo Iave a alunos do 3.º, 6.º e 9.º anos de escolaridades mostram o forte impacto do estatuto socioeconómico no desempenho dos alunos.

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Paulo Pimenta

Tendo tido ou não acesso a computadores e à Internet ou a aulas síncronas durante o período em que as escolas fecharam, o desempenho dos alunos carenciados foi sempre “inferior” aos dos seus colegas oriundos de meios mais favorecidos. Esta é uma das principais conclusões a que chegou o Instituto de Avaliação Educativa (Iave, responsável pela avaliação externa) após ter cruzado as classificações das provas de aferição realizadas em Janeiro pelos alunos do 3.º, 6.º e 9.º anos de escolaridade com os resultados dos inquéritos que foram então aplicados sobre o seu contexto socioeconómico.

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Tendo tido ou não acesso a computadores e à Internet ou a aulas síncronas durante o período em que as escolas fecharam, o desempenho dos alunos carenciados foi sempre “inferior” aos dos seus colegas oriundos de meios mais favorecidos. Esta é uma das principais conclusões a que chegou o Instituto de Avaliação Educativa (Iave, responsável pela avaliação externa) após ter cruzado as classificações das provas de aferição realizadas em Janeiro pelos alunos do 3.º, 6.º e 9.º anos de escolaridade com os resultados dos inquéritos que foram então aplicados sobre o seu contexto socioeconómico.