“Os miúdos gostam cada vez menos de carros.” Invariavelmente, a frase é atirada para cima da mesa quando um punhado de jornalistas se junta a propósito de um lançamento de um novo automóvel. Tenho sempre algumas reticências em concordar, até porque em casa tenho três que gostam do tema. Mas, claro, cresceram com os carros a ir e a vir e a ouvir-me falar sobre uns e outros – não serão exemplo. Até que, esta semana, dei por mim em amena cavaqueira com um adolescente de uns 16 anos precisamente sobre o Hyundai i20N, sobre o qual, confesso, sabia tanto ou mais que eu. A conversa, de certa forma, deu-me vontade de declarar que a frase do início do texto é uma ideia falsa. É que, mesmo entre quem ainda apenas sonha com a carta de condução (e, sim!, ainda há quem queira mesmo ter habilitações para conduzir), há muita emoção em torno das quatro rodas, mesmo que, como acontece com a maioria das emoções, seja completamente desprovida de razão.
A verdade faz-nos mais fortes
Das guerras aos desastres ambientais, da economia às ameaças epidémicas, quando os dias são de incerteza, o jornalismo do Público torna-se o porto de abrigo para os portugueses que querem pensar melhor. Juntos vemos melhor. Dê força à informação responsável que o ajuda entender o mundo, a pensar e decidir.
“Os miúdos gostam cada vez menos de carros.” Invariavelmente, a frase é atirada para cima da mesa quando um punhado de jornalistas se junta a propósito de um lançamento de um novo automóvel. Tenho sempre algumas reticências em concordar, até porque em casa tenho três que gostam do tema. Mas, claro, cresceram com os carros a ir e a vir e a ouvir-me falar sobre uns e outros – não serão exemplo. Até que, esta semana, dei por mim em amena cavaqueira com um adolescente de uns 16 anos precisamente sobre o Hyundai i20N, sobre o qual, confesso, sabia tanto ou mais que eu. A conversa, de certa forma, deu-me vontade de declarar que a frase do início do texto é uma ideia falsa. É que, mesmo entre quem ainda apenas sonha com a carta de condução (e, sim!, ainda há quem queira mesmo ter habilitações para conduzir), há muita emoção em torno das quatro rodas, mesmo que, como acontece com a maioria das emoções, seja completamente desprovida de razão.