Mulher de ex-autarca de Idanha-a-Nova recebeu terras destinadas a jovens agricultores

Médica anestesista reformada e casada com Joaquim Morão, um histórico autarca e membro da Comissão Política Nacional do PS, conseguiu 16 hectares de terras do Estado destinadas, em primeiro lugar, a jovens agricultores. Recebeu mais de 63 mil euros em subsídios e seis anos depois o terreno está praticamente abandonado.

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Em primeiro plano, plantação de um vizinho. Ao fundo, na encosta, plantação de Conceição Morão

Ser jovem agricultor não era o único critério de selecção dos candidatos aos terrenos do Couto da Várzea, uma herdade do Estado com mais de 550 hectares, cedida à Câmara de Idanha-a-Nova, em 2011, a fim de facilitar o acesso à terra a quem não a tinha. Mas ser jovem era o critério mais importante. E ser desempregado era um factor de preferência. Conceição Morão, uma conhecida médica da terra, não era uma coisa nem outra. Estava reformada há três anos e era directora clínica da Misericórdia local, lugar que ainda ocupa. Mas o município entregou-lhe 16 hectares em 2014, com uma renda particularmente atractiva, para lá plantar um pomar de 19 mil figueiras-da Índia.

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Ser jovem agricultor não era o único critério de selecção dos candidatos aos terrenos do Couto da Várzea, uma herdade do Estado com mais de 550 hectares, cedida à Câmara de Idanha-a-Nova, em 2011, a fim de facilitar o acesso à terra a quem não a tinha. Mas ser jovem era o critério mais importante. E ser desempregado era um factor de preferência. Conceição Morão, uma conhecida médica da terra, não era uma coisa nem outra. Estava reformada há três anos e era directora clínica da Misericórdia local, lugar que ainda ocupa. Mas o município entregou-lhe 16 hectares em 2014, com uma renda particularmente atractiva, para lá plantar um pomar de 19 mil figueiras-da Índia.