Um palco para vinte e sete naufrágios e mais alguns

Abrigo para náufragos é mais do que uma história de pescadores, ou da Nazaré, onde tudo acontece. Na nova produção do Teatro Experimental do Porto/Teatro Municipal de Matosinhos há todo um imaginário, e até um jornal, que se afundam com o passar do tempo. Peça é exibida este sábado e domingo.

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O cenário criado por Patrícia Pescada parece um amontoado de destroços palafíticos, restos de madeira segurando gente, agarrados, mas pouco, ao fundo mar. É suposto ser uma taberna e não isso, compreenderemos com o passar das primeiras deixas, mas a escolha dos materiais e a sua periclitante disposição em palco nunca deixam de insinuar um paralelismo com a fragilidade das vidas que um trio de fantasmas desfia em Abrigo para Náufragos: texto de Diogo Figueira a partir de uma ideia original e de histórias familiares dele e de Jorge Louraço, instigador, encenador, nazareno a “regressar” a casa, para pôr em palco naufrágios que levam gente, lugares e até jornais. 

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O cenário criado por Patrícia Pescada parece um amontoado de destroços palafíticos, restos de madeira segurando gente, agarrados, mas pouco, ao fundo mar. É suposto ser uma taberna e não isso, compreenderemos com o passar das primeiras deixas, mas a escolha dos materiais e a sua periclitante disposição em palco nunca deixam de insinuar um paralelismo com a fragilidade das vidas que um trio de fantasmas desfia em Abrigo para Náufragos: texto de Diogo Figueira a partir de uma ideia original e de histórias familiares dele e de Jorge Louraço, instigador, encenador, nazareno a “regressar” a casa, para pôr em palco naufrágios que levam gente, lugares e até jornais.