Máscaras deixam de ser obrigatórias nos recreios das escolas

Depois de cair a obrigatoriedade da utilização de máscara na rua, António Costa clarifica agora que também nos recreios das escolas esta deixa de ser obrigatória. Critérios para isolamento deverão ser actualizados nos “próximos dias”.

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Adriano Miranda

As máscaras vão deixar de ser obrigatórias nos espaços exteriores das escolas, por exemplo, nos recreios das instituições de ensino. A informação foi avançada esta quinta-feira pelo primeiro-ministro depois de reunião do Conselho de Ministros, que aprovou o levantamento de restrições previsto no plano de desconfinamento apresentado em Julho. Uma vez que António Costa exceptuou apenas o exterior, isso significa que nas salas de aula e no restante espaço interior permanecerá a obrigatoriedade. 

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As máscaras vão deixar de ser obrigatórias nos espaços exteriores das escolas, por exemplo, nos recreios das instituições de ensino. A informação foi avançada esta quinta-feira pelo primeiro-ministro depois de reunião do Conselho de Ministros, que aprovou o levantamento de restrições previsto no plano de desconfinamento apresentado em Julho. Uma vez que António Costa exceptuou apenas o exterior, isso significa que nas salas de aula e no restante espaço interior permanecerá a obrigatoriedade. 

“Quanto ao ano lectivo, o Conselho de Ministros também tomou a decisão de clarificar desde já que o uso de máscara não é obrigatório nos espaços exteriores das escolas, designadamente nos recreios”, disse António Costa. 

O levantamento desta obrigação vem assim alterar as regras em vigor até ao momento, que mantinham as máscaras obrigatórias em edifícios de uso público, lojas, cinemas e escolas. No início do mês, a directora-geral da Saúde, Graça Freitas, disse que a utilização da máscara iria continuar a ser recomendada pelas autoridades de saúde em alguns contextos concretos, como os recreios das escolas e alguns eventos no exterior.

António Costa anunciou ainda que a Direcção-Geral da Saúde (DGS) vai “nos próximos dias” actualizar os critérios de isolamento profiláctico. Nas últimas semanas, Graça Freitas tem repetido que as autoridades de saúde estão a rever as normas de isolamento e que a tendência será para passar a distinguir vacinados de não vacinados. Esta actualização “permitirá responder aos problemas que ainda têm subsistido por haver isolamento de pessoas vacinadas”, referiu o primeiro-ministro em conferência de imprensa. 

Actualmente, há apenas dois países na União Europeia (UE) que não fazem essa distinção: Portugal e Roménia. No caso português, o número de dias de isolamento (14) é o maior da UE.