Supremo Tribunal moldado por Trump vai decidir futuro do direito ao aborto nos EUA

Os três juízes nomeados pelo ex-Presidente dos EUA foram cruciais em duas decisões que agradaram ao movimento anti-aborto. Tribunal vai pronunciar-se sobre uma lei que proíbe a prática após as 15 semanas, e não travou outra lei que a ilegaliza às seis semanas.

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Manifestante em frente ao edifício do Supremo Tribunal dos EUA com um cartaz onde se lê "O corpo é meu, a escolha é minha" Reuters/JONATHAN ERNST

Meio século depois de o Supremo Tribunal dos Estados Unidos ter afirmado que o direito das mulheres a interromperem a sua gravidez está protegido pela Constituição, a nomeação de três juízes conservadores pelo ex-Presidente Donald Trump deixou os opositores do aborto mais perto de alcançarem o seu grande objectivo: o de reverter uma decisão histórica de 1973, para que cada estado norte-americano possa aplicar a sua própria lei, incluindo a proibição total do aborto em qualquer circunstância.

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Meio século depois de o Supremo Tribunal dos Estados Unidos ter afirmado que o direito das mulheres a interromperem a sua gravidez está protegido pela Constituição, a nomeação de três juízes conservadores pelo ex-Presidente Donald Trump deixou os opositores do aborto mais perto de alcançarem o seu grande objectivo: o de reverter uma decisão histórica de 1973, para que cada estado norte-americano possa aplicar a sua própria lei, incluindo a proibição total do aborto em qualquer circunstância.