Pastelarias querem fazer bolos com menos açúcar para vender nas escolas. Ministério não lhes diz como

Indústria dá o exemplo do seu envolvimento no processo que levou à redução do sal no pão para mostrar que teria capacidade de produzir alternativas mais saudáveis para os alunos. Despacho do Governo deixa pouca margem de manobra.

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Nuno Ferreira Monteiro

As padarias e pastelarias que fornecem as escolas querem criar bolos com menor quantidade de açúcar e gorduras e que possam continuar a ser vendidos nos bares das escolas, respondendo às orientações do Governo para que seja fornecida alimentação mais saudável aos alunos. No entanto, o despacho do Ministério da Educação do mês passado sobre a matéria faz uma proibição genérica dos produtos considerados nocivos, identificando-os pelo nome, o que deixa pouca margem para que surjam soluções mais saudáveis, queixam-se os industriais.

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As padarias e pastelarias que fornecem as escolas querem criar bolos com menor quantidade de açúcar e gorduras e que possam continuar a ser vendidos nos bares das escolas, respondendo às orientações do Governo para que seja fornecida alimentação mais saudável aos alunos. No entanto, o despacho do Ministério da Educação do mês passado sobre a matéria faz uma proibição genérica dos produtos considerados nocivos, identificando-os pelo nome, o que deixa pouca margem para que surjam soluções mais saudáveis, queixam-se os industriais.