Francis Smith é decerto um dos menos falados pintores modernistas portugueses. O seu nome surge em todas as histórias da arte, junto com os seus colegas de geração e de emigração, como Amadeo de Souza-Cardoso, Manuel Bentes, Emmerico Nunes ou Eduardo Viana. Mas a sua obra só raramente é lembrada e exposta. Contudo, todas as grandes colecções portuguesas de arte moderna possuem pelo menos uma peça sua, o que testemunha a atenção que a crítica, os coleccionadores e os estudiosos lhe foram dando ao longo dos tempos. Agora, fruto de uma parceria com a Fundação Millennium e o Instituto de História da Arte/FSCH/NOVA e com a curadoria de Jorge Costa, o Museu Nacional de Arte Contemporânea do Chiado (MNAC) consagra-lhe a primeira antológica desde há muitos anos.
Opinião
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