“Estamos a poucos dias de ter esta pandemia controlada”, garante Costa

“Foi em sociedade que nós enfrentámos esta pandemia. E é esse sentido de comunidade, esse sentido de solidariedade, com que nós temos que olhar para a fase que se segue”, declarou em Barcelos.

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O secretário-geral do PS falava em Barcelos, num comício de apoio ao candidato do partido à Câmara, Horácio Barra LUSA/HUGO DELGADO

O secretário-geral do PS, António Costa, defendeu este sábado que, numa altura em que Portugal está a “poucos dias” de controlar a pandemia da covid-19, é o momento de o país se “unir para reconstruir” o que se perdeu.

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O secretário-geral do PS, António Costa, defendeu este sábado que, numa altura em que Portugal está a “poucos dias” de controlar a pandemia da covid-19, é o momento de o país se “unir para reconstruir” o que se perdeu.

“Felizmente, graças ao sucesso do processo de vacinação, nós estamos a poucos dias, a poucas semanas, de poder considerar esta pandemia não ultrapassada, mas controlada. E é por isso o momento em que vamos poder começar a recuperar maior liberdade - o que exige também maior responsabilidade de cada um de nós - mas é também um momento em que, mais do que nunca, temos que nos unir para reconstruir aquilo que perdemos”, afirmou António Costa.

O secretário-geral do PS falava em Barcelos, num comício de apoio ao candidato do partido à Câmara, Horácio Barra.

Com um galo de Barcelos no púlpito, oferecido por Horácio Barra para que o secretário-geral se recorde das “esperanças”, “certezas” e “angústias” do município, António Costa fez um balanço do último ano e meio de pandemia da covid-19, afirmando que houve “momentos muito difíceis e desafiantes”.

“Foi um ano e meio muito difícil, não só do ponto de vista sanitário, mas também para milhares de empresas que tiveram de estar encerradas, para as pessoas da cultura que não puderam trabalhar, para os milhares de pessoas que perderam o seu emprego, e muitos que perderam o seu rendimento. Foi um ano e meio muito, muito difícil”, indicou.

Apesar disso, António Costa afirmou que o que permitiu que Portugal chegasse ao momento actual foi o “enorme sentido de solidariedade” e a compreensão que, na vida, ninguém é “o princípio e o fim em si mesmo”.

“É por isso que nós só somos sentido em sociedade e foi em sociedade que nós enfrentámos esta pandemia. E é esse sentido de comunidade, esse sentido de solidariedade, com que nós temos que olhar para a fase que se segue”, indicou.

Apelando assim a que o país aproveite as oportunidades proporcionadas pela Europa – em referência ao Plano de Recuperação e Resiliência (PRR) -, o secretário-geral do PS salientou que, através das verbas europeias, o país conseguirá ir “mais além” no seu desenvolvimento económico e “criar mais e melhores empregos, com um trabalho digno, salários justos, com a possibilidade de conciliação entre a vida pessoal, profissional e familiar”.

“E é precisamente para podermos prosseguir esse caminho que nós não nos podemos desviar do caminho certo. Foi esse caminho certo que nos trouxe até aqui e é esse caminho certo que nos vai levar em frente para podermos garantir um futuro de prosperidade, segurança, confiança, para todos e todas os portugueses e portuguesas. E para seguirmos este caminho certo, nós temos que, no próximo dia 26, votar no PS”, afirmou.

António Costa dedicou o dia ao distrito de Braga: depois de já ter estado na Póvoa do Lanhoso, em Celorico de Basto, Vizela, Vila Nova de Famalicão e Barcelos, o secretário-geral termina o seu périplo do dia na capital do distrito, Braga.