Um momento de publicação independente: Falta Fanzine
Fanzines, edições de autor, livros de artista — nesta rubrica queremos falar de publicação independente. André Laranjinha, Blanca Martín-Calero, Fernando Nunes, Júlia Garcia e Luísa Cardoso apresentam Falta Fanzine.
Apresenta-nos o teu fanzine.
FALTA Fanzine. A ideia surge da necessidade de preencher um espaço com a participação de contributos e artistas das mais diversas áreas, ao mesmo tempo que pretende ser um lugar de aprendizagem e desenvolvimento de técnicas associadas às artes gráficas.
A verdade faz-nos mais fortes
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FALTA Fanzine. A ideia surge da necessidade de preencher um espaço com a participação de contributos e artistas das mais diversas áreas, ao mesmo tempo que pretende ser um lugar de aprendizagem e desenvolvimento de técnicas associadas às artes gráficas.
Quem são os autores?
André Laranjinha, Blanca Martín Calero, Fernando Nunes, Júlia Garcia e Luísa Cardoso.
Do que quiseste falar?
A FALTA tem em todas as edições um tema comum associado à letra F, que depois pode ser interpretado pelas mais diversas áreas artísticas. Ao mesmo tempo que se pretende interrogar a realidade circundante e fazer parte do momento que estamos a viver.
Questões técnicas: quais os materiais usados, quantas páginas tem, qual a tiragem e que cores foram utilizadas?
Tentamos sempre recorrer a diversas técnicas de impressão na capa e encarte, ou outro. Já utilizamos a serigrafia, a tipografia de caracteres móveis e ainda temos um mundo por explorar. O miolo é, normalmente, impresso a offset a duas cores directas, tendo também um caderno de páginas impressas a digital a preto. Os papéis que utilizamos são restos de outros trabalhos disponíveis na gráfica. Todos os números foram numerados em tipografia numa Heidelberg de pinças. A tiragem é de 250 exemplares.
Onde está à venda e qual o preço?
A FALTA está à venda na Livraria Solmar, Galeria Brui, Miolo Galeria, Matéria 47, Tipografia Micaelense e brevemente estará disponível no site da Araucária Edições. O seu preço de venda ao público é de 10 euros.
Porquê fazer e lançar publicações hoje em dia?
A ideia é essencialmente reunir pessoas ligadas às artes, amadores e profissionais, estimular a criatividade e a experimentação nas artes gráficas. Contribuir também para a actividade artística e cultural do meio em que estamos inseridos, não apenas com a publicação, mas também através dos eventos (concertos, instalações, performances, etc) nos dias de lançamento.
Recomenda-nos uma edição de autor recente lançada em Portugal
A Queda, do Homem do Saco. Um livro muito bonito.