Pedro Lavia: Zoomarine, o “sonho” concretizado faz 30 anos
Começou por construir carrocéis até que, em 1969, uma feira internacional levou um casal de golfinhos a Buenos Aires. Foi o começo de uma história inseparável com os mamíferos marinhos, que o trouxe a Portugal para concretizar um sonho: construir o seu próprio parque. O Zoomarine faz 30 anos.
Aos 80 anos, Pedro Lavia continua a vir ao Zoomarine todos os dias. “Às 9h, estou cá.” A única excepção é o domingo, dia da missa, a que não falta. “Que vou fazer? Não jogo golfe. Jogava squash mas o cardiologista proibiu-me”, atira já no final da visita que insiste em guiar por algumas zonas do parque, depois da entrevista, à qual vai juntando mais um recanto e outro, enquanto cumprimenta todos os funcionários com quem nos vamos cruzando, muitos pelo nome. “Isto não é um trabalho, é um prazer.” Quando, há dois anos, foi inaugurado o Rio dos Côcos, uma das atracções mais recentes do Zoomarine, Pedro foi um dos primeiros a sentar numa das bóias que flutuam ao longo dos 400 metros do “rio” lento e serpenteado, o maior do género na Europa. “Claro que tinha de experimentar.”
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Aos 80 anos, Pedro Lavia continua a vir ao Zoomarine todos os dias. “Às 9h, estou cá.” A única excepção é o domingo, dia da missa, a que não falta. “Que vou fazer? Não jogo golfe. Jogava squash mas o cardiologista proibiu-me”, atira já no final da visita que insiste em guiar por algumas zonas do parque, depois da entrevista, à qual vai juntando mais um recanto e outro, enquanto cumprimenta todos os funcionários com quem nos vamos cruzando, muitos pelo nome. “Isto não é um trabalho, é um prazer.” Quando, há dois anos, foi inaugurado o Rio dos Côcos, uma das atracções mais recentes do Zoomarine, Pedro foi um dos primeiros a sentar numa das bóias que flutuam ao longo dos 400 metros do “rio” lento e serpenteado, o maior do género na Europa. “Claro que tinha de experimentar.”