A carta em favor da “regulação responsável” do consumo de cannabis, assinada por mais de 60 personalidades e endereçada ao Parlamento, cumpriu exemplarmente a sua função: pôs o país a discutir o tema da melhor forma possível. Quando médicos e intelectuais de reconhecido mérito têm a coragem de assumir uma posição, de a tornar pública e de a defender com argumentos que recusam estereótipos, radicalismos e trincheiras, todos ficamos a ganhar. Os que são a favor da legalização do uso recreativo podem encontrar na carta novas razões para sustentar as suas teses; os outros podem encontrar lá pontos que aprofundam as suas dúvidas. Entre uns e outros, o que importa é manter canais para garantir uma decisão o mais esclarecida possível.
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A carta em favor da “regulação responsável” do consumo de cannabis, assinada por mais de 60 personalidades e endereçada ao Parlamento, cumpriu exemplarmente a sua função: pôs o país a discutir o tema da melhor forma possível. Quando médicos e intelectuais de reconhecido mérito têm a coragem de assumir uma posição, de a tornar pública e de a defender com argumentos que recusam estereótipos, radicalismos e trincheiras, todos ficamos a ganhar. Os que são a favor da legalização do uso recreativo podem encontrar na carta novas razões para sustentar as suas teses; os outros podem encontrar lá pontos que aprofundam as suas dúvidas. Entre uns e outros, o que importa é manter canais para garantir uma decisão o mais esclarecida possível.