ModaLisboa volta ao formato híbrido no Capitólio e na Estufa Fria

Entre 7 e 10 de Outubro, as apresentações dos criadores nacionais voltam a ter uma audiência exclusiva e o público poderá acompanhar tudo a partir de casa.

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O desfile de Ricardo Preto na 56.ª edição no Pátio da Galé DR - MODALISBOA

A reflectir sobre o passado, no ano em que celebra as três décadas de história, mas com os olhos no futuro, a ModaLisboa está de volta de 7 a 10 de Outubro, no formato híbrido, entre o digital e o presencial. Serão 23 apresentações dos designers de moda nacionais, em quatro dias, na Estufa Fria e no Capitólio. Novamente, não há imposição de colecção na passerelle e esperam-se as já habituais conversas e workshops.

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A reflectir sobre o passado, no ano em que celebra as três décadas de história, mas com os olhos no futuro, a ModaLisboa está de volta de 7 a 10 de Outubro, no formato híbrido, entre o digital e o presencial. Serão 23 apresentações dos designers de moda nacionais, em quatro dias, na Estufa Fria e no Capitólio. Novamente, não há imposição de colecção na passerelle e esperam-se as já habituais conversas e workshops.

É a 57.ª edição do evento de moda da capital, co-organizado pela Câmara Municipal de Lisboa. Em Abril passado, a moda celebrou-se exclusivamente no digital, a partir do Pátio da Galé. Agora, o certame regressa ao formato misto, tal como em Outubro do ano passado. As apresentações dos criadores voltam a ter uma audiência exclusiva no Capitólio e na Estufa Fria (alguns convidados e a imprensa) e o público poderá acompanhar tudo em ModaLisboa.pt e nas aplicações para smarthphone e televisão, numa parceira com a MEO.

Quanto ao tema, “Now What?”, a organização explica, em comunicado, que é um “mergulho” pelo arquivo de três décadas de moda, “à procura de pistas” para o que se segue. “É verdade que a moda olha para trás, mas é no futuro que encontra o seu oxigénio”, assinalam. E para o futuro da moda, garantem, não podem faltar valores como “a sustentabilidade, a inclusão, a velocidade e o respeito”.

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É isso que se espera das colecções dos 23 criadores, numa passerelle onde novamente não é imposta uma estação. “As empresas têm o direito de definir o que é mais importante para cada uma delas”, dizia a presidente da associação ModaLisboa, Eduarda Abbondanza, ao PÚBLICO, a propósito da última edição do evento. Aliás, muitos têm sido os criadores a apostar no formato see new, buy now (em português, veja agora, compre agora).

Da lista de criadores a apresentar as suas colecções, destacam-se Ricardo Preto, Valentim Quaresma, Luís Buchinho, Luís Carvalho, Nuno Baltazar, Carlos Gil e Gonçalo Peixoto. Esta edição marca também o regresso de Nuno Gama, depois de ter estado ausente durante a última edição, devido a algumas reestruturações que fez na marca. O criador esteve presente na primeira edição do evento, em Abril de 1991, e, desde então, é um dos destaques da ModaLisboa.

Há 30 anos, o Teatro Municipal de São Luiz recebeu a primeira edição da semana de moda. Nas últimas três décadas, o evento já percorreu inúmeros espaços da cidade, entre eles, os Armazéns Abel Pereira da Fonseca, a Gare Marítima de Alcântara, o Museu da Marinha, a Cidadela de Cascais, o Museu da Cidade, a Estação do Oriente, o Mercado da Ribeira, entre muitos outros. Mais recentemente, em 2019 e 2020, abriram ao público as Antigas Oficina Gerais de Fardamento e Equipamento do Exército, no Campo de Santa Clara. “A ModaLisboa sempre foi muito emocionante”, disse, com orgulho, Eduarda Abbondanza, por ocasião da efeméride, em Abril deste ano.