O pequeno teatro dos irmãos Mael

Um filme que se sofre exclusivamente por causa deles.

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The Sparks Brothers, por muito fogo de artifício que o realizador introduza, reproduz a cartilha “depoimentos + imagens de arquivo”

2021, ano Sparks: poucas semanas depois da estreia de Annette, de Léos Carax, filme construido sobre a música deles, ei-los de regresso, num documentário construído sobre a figura e a história deles. Edgar Wright traz com ele toda a exuberância que conhecemos das suas ficções, mas é uma exuberância que, neste contexto, tem efeitos meramente cosméticos: The Sparks Brothers, por muito fogo de artifício que o realizador lhe introduza, reproduz fielmente a cartilha do documentário de “depoimentos + imagens de arquivo”, pronto a servir em qualquer estação de televisão ou plataforma de streaming (é sempre um enigma que este tipo de filmes insista em querer ser “de cinema”).

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2021, ano Sparks: poucas semanas depois da estreia de Annette, de Léos Carax, filme construido sobre a música deles, ei-los de regresso, num documentário construído sobre a figura e a história deles. Edgar Wright traz com ele toda a exuberância que conhecemos das suas ficções, mas é uma exuberância que, neste contexto, tem efeitos meramente cosméticos: The Sparks Brothers, por muito fogo de artifício que o realizador lhe introduza, reproduz fielmente a cartilha do documentário de “depoimentos + imagens de arquivo”, pronto a servir em qualquer estação de televisão ou plataforma de streaming (é sempre um enigma que este tipo de filmes insista em querer ser “de cinema”).