Coccinelle e Barbie lançam mala-manifesto por um “futuro sem limites”

A célebre marca de malas italianas juntou-se à Barbie para criar uma mala que relembra todas as raparigas e mulheres do mundo que são elas as mestres dos seus futuros.

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A mala-manifesto distingue-se pelo seu design descontraído DR

“O futuro não tem limites”. É este o slogan da mais recente mala lançada pela italiana Coccinelle, em parceria com a Barbie, a boneca de moda mais conhecida em todo o mundo e que ultimamente se tem dedicado a quebrar estereótipos que ainda persistem contra o universo feminino.

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“O futuro não tem limites”. É este o slogan da mais recente mala lançada pela italiana Coccinelle, em parceria com a Barbie, a boneca de moda mais conhecida em todo o mundo e que ultimamente se tem dedicado a quebrar estereótipos que ainda persistem contra o universo feminino.

Perfeita tanto para a menina que vai para a escola como a mulher trabalhadora, a mala-manifesto distingue-se pelo seu design descontraído, sem descurar a feminilidade típica das peças da Coccinelle. Vendida a 130 euros, está disponível em preto e ainda na cor para sempre associada à Barbie — o rosa. Mas, explica a marca, para além da estética apelativa, há toda uma luta feminista por detrás desta peça, “uma mala que representa um futuro diferente, um manifesto por um novo amanhã, porque aceitarmo-nos em toda a nossa diversidade torna-nos mais fortes e faz de nós donas do nosso próprio futuro. A nossa missão é quebrar o silêncio para que a inclusividade, o amor-próprio e o poder feminino não permaneçam apenas como bonitas, mas insignificantes palavras.” 

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Mattel

É segundo os princípios da auto-aceitação e da diversidade que a colaboração terá vários embaixadores de 25 pontos diferentes do mundo, a contar as suas próprias histórias de superação, inclusão e positividade. 

Desde 2016 que a boneca criada pela empresária Ruth Handler tem vindo a mostrar que não é apenas um mero brinquedo, mas também um símbolo de empoderamento feminino e uma fonte de inspiração para meninas de todo o globo, depois de terem sido lançados novos tipos de corpos da Barbie — uns mais franzinos, outros mais curvilíneos ou até com barrigas salientes —, de forma a oferecer não só uma maior representatividade da figura feminina, como deixar de propagar padrões irrealistas e perigosos aos olhares dos mais novos.

Com a pandemia, a boneca também chegou a homenagear as mulheres que estiveram na linha da frente no combate contra a covid-19, representando Sarah Gilbert, a responsável pela criação da vacina da Universidade de Oxford, Reino Unido, a enfermeira Amy O'Sullivan, que tratou o primeiro infectado nas urgências de Brooklyn, em Nova Iorque, e a ainda a médica australiana Kirby Whitby​, criadora de uma bata reutilizável. 

Mais recentemente, em Maio passado, a Barbie lançou o programa Meninas na Ciência, com o apoio da investigadora Elvira Fortunato, com o objectivo de atribuir uma bolsa de estudo de 3000 euros a uma jovem cientista. 


Texto editado por Carla B. Ribeiro