Entramos nesta terça-feira na recta final que levará o país ao mais vibrante momento do calendário político. Haverá sempre razões para se criticar o currículo de tantos autarcas, para se questionarem as suas prioridades, para se censurar as redes de interesses que capturaram a vida pública de muitos municípios e a subordinaram aos desmandos dos directórios partidários. Mas, apesar dos imensos problemas do poder local, não há razões para se duvidar de que as suas virtudes superam os vícios, que os contributos para o progresso do país compensam os erros, que o trabalho de proximidade resolve com mais eficiência os problemas das pessoas e das comunidades do que a administração central. Juntemos a esta avaliação o facto de nos próximos dias haver dezenas de milhares de candidatos nas ruas para concluirmos que as eleições autárquicas são, sem dúvida, a maior e mais vibrante manifestação da democracia portuguesa.
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Entramos nesta terça-feira na recta final que levará o país ao mais vibrante momento do calendário político. Haverá sempre razões para se criticar o currículo de tantos autarcas, para se questionarem as suas prioridades, para se censurar as redes de interesses que capturaram a vida pública de muitos municípios e a subordinaram aos desmandos dos directórios partidários. Mas, apesar dos imensos problemas do poder local, não há razões para se duvidar de que as suas virtudes superam os vícios, que os contributos para o progresso do país compensam os erros, que o trabalho de proximidade resolve com mais eficiência os problemas das pessoas e das comunidades do que a administração central. Juntemos a esta avaliação o facto de nos próximos dias haver dezenas de milhares de candidatos nas ruas para concluirmos que as eleições autárquicas são, sem dúvida, a maior e mais vibrante manifestação da democracia portuguesa.