Catarina Martins: “Viragem”

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Nuno Ferreira Santos

A 11 de Setembro de 2001 estava no Porto. Uma colega de trabalho, que chegou um pouco mais tarde, trouxe a notícia vaga de um acidente em Nova Iorque. Continuámos a trabalhar, ignorando o que julgávamos ser um “incidente”. Numa pausa, percebemos pela televisão do café em frente (um café de uma colectividade local, a Associação de Moradores da Bouça) que dois aviões tinham embatido nas Torres Gémeas. Ainda pensávamos que seria um acidente e não era clara a dimensão da tragédia. E, de repente, no directo televisivo aparece a ideia de atentado seguida das imagens das pessoas desesperadas que se atiravam das torres, fugindo das chamas. Ficámos presos nas notícias e no terror.

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A 11 de Setembro de 2001 estava no Porto. Uma colega de trabalho, que chegou um pouco mais tarde, trouxe a notícia vaga de um acidente em Nova Iorque. Continuámos a trabalhar, ignorando o que julgávamos ser um “incidente”. Numa pausa, percebemos pela televisão do café em frente (um café de uma colectividade local, a Associação de Moradores da Bouça) que dois aviões tinham embatido nas Torres Gémeas. Ainda pensávamos que seria um acidente e não era clara a dimensão da tragédia. E, de repente, no directo televisivo aparece a ideia de atentado seguida das imagens das pessoas desesperadas que se atiravam das torres, fugindo das chamas. Ficámos presos nas notícias e no terror.