Casa de Saud e wahhabismo, a aliança que sobreviveu aos atentados
Taliban, sharia, madrassa ou jihad foram termos que nos habituámos a ouvir nos últimos meses de 2001. A voragem do combate ao terrorismo e do mundo de “nós contra eles” poucas vezes permitiu que os entendêssemos na sua complexidade.
O 11 de Setembro deixou à vista a ameaça do islão que os sauditas tinham transformado na ortodoxia muçulmana. Duas décadas depois, o actual líder do país guardião de Meca e Medina parece querer finalmente reformar o sistema religioso que o terrorismo tornou infame. “O Estado Islâmico sempre existiu. É a Arábia Saudita”, afirmava numa entrevista ao PÚBLICO há cinco anos, em pleno combate internacional contra o califado proclamado pelo Daesh no Iraque e na Síria, o reformista muçulmano Ziaudinn Sardar.
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O 11 de Setembro deixou à vista a ameaça do islão que os sauditas tinham transformado na ortodoxia muçulmana. Duas décadas depois, o actual líder do país guardião de Meca e Medina parece querer finalmente reformar o sistema religioso que o terrorismo tornou infame. “O Estado Islâmico sempre existiu. É a Arábia Saudita”, afirmava numa entrevista ao PÚBLICO há cinco anos, em pleno combate internacional contra o califado proclamado pelo Daesh no Iraque e na Síria, o reformista muçulmano Ziaudinn Sardar.