Covid-19: vacinação suspensa em Gouveia devido a possível falha na cadeia de frio

Os utentes vacinados entre 2 e 4 de Setembro serão contactados nos próximos dias para monitorizar a eficácia das vacinas inoculadas, e os agendamentos previstos serão reagendados para outros centros nas proximidades.

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A vacinação na UCSP de Gouveia foi suspensa na sequência de uma possível falha na cadeia de frio Paulo Pimenta

A vacinação na Unidade de Cuidados de Saúde Personalizados (UCSP) de Gouveia, distrito da Guarda, foi suspensa na sequência de uma possível falha na cadeia de frio, informou esta terça-feira a task force que coordena o processo.

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A vacinação na Unidade de Cuidados de Saúde Personalizados (UCSP) de Gouveia, distrito da Guarda, foi suspensa na sequência de uma possível falha na cadeia de frio, informou esta terça-feira a task force que coordena o processo.

“A vacinação no UCSP Gouveia foi suspensa pela coordenação da task force de vacinação para averiguação do cumprimento das normas e procedimentos em vigor. Esta decisão decorre de uma alegada falha na cadeia de frio”, referiu a estrutura liderada por Gouveia e Melo, num comunicado.

Na mesma nota, o organismo que coordena o Plano de Vacinação contra a Covid-19 salientou não ser “expectável que este incidente tenha efeito na saúde dos utentes”, tendo em conta “as características das vacinas contra a covid-19”.

Apesar dessa ressalva, a task force adiantou que os utentes vacinados entre 2 e 4 de Setembro “serão contactados pelas entidades de saúde, nos próximos dias, no sentido de monitorizar a eficácia das vacinas inoculadas”.

A estrutura responsável pela coordenação da vacinação em Portugal continental acrescentou que o Infarmed, a Autoridade Nacional do Medicamento e Produtos de Saúde, está a acompanhar a situação.

“Na eventualidade de existir alguma suspeita de reacção adversa, esta deve ser comunicada através do Portal RAM”, reforçou a task force.

Segundo o mesmo comunicado, os agendamentos previstos para este centro de vacinação serão reagendados para outros centros nas proximidades e será “solicitada uma investigação dos factos à Inspecção-Geral das Actividades em Saúde”.