Tiago Rodrigues, Albano Jerónimo e Sara Barros Leitão em Guimarães até Dezembro
Programação estende-se de Setembro até Dezembro de 2021.
A cooperativa A Oficina, detida pela Câmara Municipal de Guimarães, vai apresentar espectáculos dos actores e encenadores Tiago Rodrigues, Albano Jerónimo e Sara Barros Leitão, na programação que se estende de Setembro até Dezembro de 2021, apresentada esta terça-feira.
A verdade faz-nos mais fortes
Das guerras aos desastres ambientais, da economia às ameaças epidémicas, quando os dias são de incerteza, o jornalismo do Público torna-se o porto de abrigo para os portugueses que querem pensar melhor. Juntos vemos melhor. Dê força à informação responsável que o ajuda entender o mundo, a pensar e decidir.
A cooperativa A Oficina, detida pela Câmara Municipal de Guimarães, vai apresentar espectáculos dos actores e encenadores Tiago Rodrigues, Albano Jerónimo e Sara Barros Leitão, na programação que se estende de Setembro até Dezembro de 2021, apresentada esta terça-feira.
Um ano depois de ter estreado na cidade minhota Catarina e a beleza de matar fascistas, Tiago Rodrigues regressa com Please please please, um espectáculo que resulta da colaboração com a coreógrafa francesa Mathilde Monnier e a coreógrafa hispano-suíça La Ribot, que assinala o 16.º aniversário do Centro Cultural Vila Flor (CCVF), em 17 de Setembro, a partir das 19h30.
Em 4 de Dezembro, o CCVF recebe a estreia absoluta de Orlando, uma co-produção com encenação de Albano Jerónimo e texto de Cláudia Lucas Chéu, sobre as questões da “inclusão e das minorias”, que, em Guimarães, será “mais do que uma peça de teatro”.
“Em Lisboa e no Porto, será uma peça de teatro. Para Guimarães, é mais do que isso. Serão feitas oficinas com as comunidades e um documentário. Será ainda feito um trabalho com os alunos da licenciatura em Teatro da Universidade do Minho. O Orlando é o Orlando de Virgínia Woolf, mas é mais do que isso. Fala sobre questões de identidade de género, de tolerância e de relação com o outro”, esclareceu a directora artística de A Oficina, Fátima Alçada.
No fim-de-semana seguinte (11 de Dezembro), Sara Barros Leitão apresenta-se no CCVF com Monólogo de uma mulher chamada Maria com a sua patroa, que constitui uma “enorme reflexão sobre as mulheres que desempenham tarefas absolutamente essenciais”, mas “são de uma enorme invisibilidade”, acrescentou a responsável.
A aposta da cooperativa municipal vimaranense no teatro estende-se ao Teatro Oficina, que regressa aos palcos em 8 de Outubro, com Meio quilo de carne, uma co-produção com a companhia de teatro Amarelo Silvestre, à Mostra de Amadores de Teatro, entre 22 e 24 de Outubro, e às acções de formação, agendadas para o período entre 4 de Outubro e 31 de maio de 2022.
Na música, o programa distingue-se pelo regresso do Manta, festival de música que se vai realizar em 10 e 11 de Setembro, com Silvia Pérez Cruz e Mallu Magalhães, pelos concertos de Manel Cruz (16 de Outubro) e de Alice Phoebe Lou (30 de Outubro), no Grande Auditório do CCVF, pelo regresso da programação ao café-concerto do CCVF, com os Glockenwise, a 29 de Outubro, e pela 30.ª edição do Guimarães Jazz, em Novembro.
Na dança, Guimarães vai acolher a estreia absoluta de I still need... time, criação de Paulo Ribeiro, às 19h30 de 15 de Outubro.
A programação contempla ainda a inauguração do segundo ciclo de exposições de 2021, por parte do Centro Internacional de Artes José de Guimarães, e o arranque do projecto Mudança e Intervenção Criativa em Artesanato, em 30 de Outubro, na Loja Oficina, espaço da cooperativa no centro histórico vimaranense.
A propósito do último quadrimestre de 2021, o director executivo da Oficina, Ricardo Freitas, adiantou que os espectáculos no Grande Auditório do CCVF vão ter desde já uma lotação máxima de 75% (595 lugares) e que, para Outubro, ambiciona ter a sala “sem cadeiras de segurança”.