Portugal poupou nos golos na estreia dos sub-21 rumo ao Euro 2023

Pressionada pelo melhor futebol do vice-campeão europeu - e pelo próprio presidente Aleksandr Lukashenko -, a Bielorrússia não teve argumentos para contrariar a renovada equipa de Rui Jorge.

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Gonçalo Ramos num dos inúmeros lances de ataque de Portugal EPA/RODRIGO ANTUNES

Poupada nos golos, a selecção Sub-21 de Portugal bateu esta segunda-feira, por 1-0, a congénere bielorrussa no encontro de estreia da equipa nacional no Grupo D de qualificação para a fase final do Campeonato da Europa de 2023 (a organizar por Geórgia e Roménia), assumindo, a par de Islândia,​ o quarto lugar, com menos um jogo e um ponto que Chipre e Grécia.

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Poupada nos golos, a selecção Sub-21 de Portugal bateu esta segunda-feira, por 1-0, a congénere bielorrussa no encontro de estreia da equipa nacional no Grupo D de qualificação para a fase final do Campeonato da Europa de 2023 (a organizar por Geórgia e Roménia), assumindo, a par de Islândia,​ o quarto lugar, com menos um jogo e um ponto que Chipre e Grécia.

Em plena fase de renovação, com Rui Jorge a preservar apenas a titularidade de dois jogadores do último “onze” luso - na final do Europeu 2021 Eslovénia/Hungria, com a Alemanha -, Portugal demonstrou absoluta superioridade perante a selecção da Bielorrússia.

Fábio Vieira e Vitinha estiveram, apesar da menor tarimba de companheiros como os estreantes João Gonçalves (Boavista), do central Eduardo Quaresma (Tondela), dos médios Tomás Händel e André Almeida (V. Guimarães) e do avançado Fábio Silva (Wolverhampton), em perfeita sintonia com a equipa apresentada pelo seleccionador frente a um adversário essencialmente preocupado em não repetir a derrota no primeiro jogo, com a Islândia, que mereceu forte reprimenda pública do Presidente da Bielorrússia, Aleksandr Lukashenko.

Num 4x4x2 com o médio Tomás Händel mais recuado e Fábio Vieira no apoio a Gonçalo Ramos e Fábio Vieira, Portugal partiu para o assalto ao duplo bloco de cinco defesas e quatro médios dos bielorrussos. Um ataque que encontrou ainda a forte oposição e inspiração do guarda-redes Makavchik.

Assim, depois de um primeiro remate teleguiado de Fábio Vieira (6'), que reclamou ainda duas faltas na área de rigor, e de duas investidas dos visitantes resolvidas por João Gonçalves, além de um potente livre às malhas laterais da baliza lusa, a equipa de Rui Jorge sitiou o adversário, construindo sucessivos lances de golo, com Gonçalo Ramos, André Almeida, Fábio Silva e Fábio Vieira a fazerem brilhar Makavchik.

O golo de Portugal surgiria de penálti, a punir falta sobre André Almeida, que Fábio Vieira se encarregou de converter (32') numa primeira parte com 15 remates (sete enquadrados com a baliza), traduzindo toda a superioridade da selecção nacional, apesar da falta de eficácia. 

O jogo manteve o cariz de sentido único na segunda parte, com Portugal instalado no meio-campo contrário, embora já sem o ímpeto da primeira hora, permitindo, ainda, na fase de substituições, um par de investidas bielorrussas.

Portugal defrontará a 7 de Outubro, em Vizela, o Liechtenstein, último classificado, com duas derrotas em dois jogos e ainda sem golos marcados (0-11)