Portugal é um país cheio de paradoxos e um dos mais intrigantes é o que resulta do cepticismo em relação ao aproveitamento dos escassos recursos naturais de que dispõe. A água do Alqueva impulsionou uma forte dinâmica agrícola baseada no olival intensivo e logo houve quem defendesse o regresso ao inviável cereal de sequeiro ou às pastagens intensivas; as reservas de lítio podem dar origem a uma fileira económica capaz de animar regiões deprimidas, mas logo geraram um muro de resistência à sua exploração; a fileira do eucalipto alimenta uma indústria de classe mundial, mas, ainda assim, o eucalipto tornou-se uma espécie maldita e alvo de combate.
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Portugal é um país cheio de paradoxos e um dos mais intrigantes é o que resulta do cepticismo em relação ao aproveitamento dos escassos recursos naturais de que dispõe. A água do Alqueva impulsionou uma forte dinâmica agrícola baseada no olival intensivo e logo houve quem defendesse o regresso ao inviável cereal de sequeiro ou às pastagens intensivas; as reservas de lítio podem dar origem a uma fileira económica capaz de animar regiões deprimidas, mas logo geraram um muro de resistência à sua exploração; a fileira do eucalipto alimenta uma indústria de classe mundial, mas, ainda assim, o eucalipto tornou-se uma espécie maldita e alvo de combate.