Ashleigh Barty junta-se à lista de vítimas no Open dos EUA
Líder do ranking perdeu com Shelby Rogers, a última representante dos EUA no quadro feminino.
A juventude está a tomar conta do Open dos EUA que, desde 1998, não via jogadores com 18 anos ou menos simultaneamente nos oitavos-de-final de ambos os quadros, masculino e feminino. Os êxitos do espanhol Carlos Alcaraz e da canadiana Leylah Fernandez contagiaram a britânica Emma Raducanu, igualmente de 18 anos, e o norte-americano Jenson Brooksby, de 20, apurados também para os “oitavos”. Mas a grande vedeta do sexto dia foi uma tenista de 28 anos, Shelby Rogers, que eliminou a número um do ranking e principal favorita ao título, Ashleigh Barty, com quem tinha perdido os cinco duelos anteriores.
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A juventude está a tomar conta do Open dos EUA que, desde 1998, não via jogadores com 18 anos ou menos simultaneamente nos oitavos-de-final de ambos os quadros, masculino e feminino. Os êxitos do espanhol Carlos Alcaraz e da canadiana Leylah Fernandez contagiaram a britânica Emma Raducanu, igualmente de 18 anos, e o norte-americano Jenson Brooksby, de 20, apurados também para os “oitavos”. Mas a grande vedeta do sexto dia foi uma tenista de 28 anos, Shelby Rogers, que eliminou a número um do ranking e principal favorita ao título, Ashleigh Barty, com quem tinha perdido os cinco duelos anteriores.
“Não queria perder da mesma maneira como nas outras cinco e tentei fazer as coisas de forma diferente. Estou orgulhosa por ter resolvido os problemas, mesmo fazendo coisas que não gosto muito como bater bolas altas como se tivesse 12 anos, mas acabou por resultar”, afirmou Rogers, 43.ª no ranking, após derrotar Barty, por 6-2, 1-6 e 7-6 (7/5).
A número um do mundo liderou por 5-2 e serviu por duas vezes para fechar o encontro, mas com o apoio do público compatriota e contrariando o que vinha a acontecer, a norte-americana ganhou 9 dos 12 pontos mais longos disputados até final, incluindo os três no tie-break.
“O ténis é engraçado. Quando começamos a questionar porque é que não conseguimos colocar uma bola dentro do court, fazemos uma coisa assim e voltamos a amar este desporto outra vez”, sublinhou Rogers que vai agora decidir um lugar nos quartos-de-final com a jovem Raducanu (150.ª).
O sexto dia definiu ainda os seguintes encontros dos “oitavos": Karolina Pliskova (4.ª)-Anastasia Pavlyuchenkova (15.ª), Bianca Andreescu (7.ª)-Maria Sakkari (18.ª) e Iga Swiatek (8.ª)-Belinda Bencic (12.ª).
Depois de Alcaraz, Jannick Sinner (20 anos) e Felix Auger-Aliassime (21), Jenson Brooksby é o quarto tenista da NextGen da ATP (menos de 22 anos) nos “oitavos”, depois de vencer, por 6-2, 3-6, 2-6, 6-3 e 6-3, o russo Aslan Karatsev (25.º) – grande sensação em Janeiro, ao sair do qualifying do Open da Austrália e só parar nas meias-finais.
O californiano, que este ano subiu do 310.º ao 99.º lugar, é o mais jovem representante dos EUA a chegar aos “oitavos” do Open dos EUA desde Andy Roddick, em 2002 e vai agora defrontar o melhor tenista do mundo, Novak Djokovic. O sérvio foi testado, 52 erros não forçados, mas superou Kei Nishikori (56.º), ao fim de três horas e 35 minutos: 6-7(4/7), 6-3, 6-3 e 6-2.
Já Sinner (16.º) derrotou Gael Monfils (20.º), por 7-6 (7/1), 6-2, 4-6, 4-6, 6-4) e juntou-se ao compatriota Matteo Berrettini, tornando-se no primeiro par de italianos nos “oitavos” do Open dos EUA desde a primeira edição do torneio (1881). Sinner, que já tinha passado três rondas por duas vezes em Roland Garros, é também o mais jovem a atingir esta fase pela terceira vez em torneios do Grand Slam desde 2007 (Novak Djokovic e Andy Murray).