“Ora amam, ora desamam”: como Mozart nos viu ao longe

O Coliseu do Porto apresenta este sábado a última ópera de Mozart e Lorenzo da Ponte, Così Fan Tutte. Uma produção em linha com a tradição da casa, com (nova) encenação de António Durães.

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No dia 26 de Janeiro de 1790, W.A. Mozart (1756-1791) não imaginaria certamente, mesmo tendo sempre vivido sob grandes dificuldades económicas, que a obra que ia estrear no Burgtheater de Viena, proporcionando mais um serão divertido à aristocracia da cidade, viesse, mais de dois séculos depois, a ser pretexto para uma campanha de solidariedade destinada aos artistas e aos técnicos da cultura e dos espectáculos, a contas ainda com as consequências da pandemia da covid-19 na vida de tantos deles.

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No dia 26 de Janeiro de 1790, W.A. Mozart (1756-1791) não imaginaria certamente, mesmo tendo sempre vivido sob grandes dificuldades económicas, que a obra que ia estrear no Burgtheater de Viena, proporcionando mais um serão divertido à aristocracia da cidade, viesse, mais de dois séculos depois, a ser pretexto para uma campanha de solidariedade destinada aos artistas e aos técnicos da cultura e dos espectáculos, a contas ainda com as consequências da pandemia da covid-19 na vida de tantos deles.