A política em forma de guerra
A desqualificação do adversário e o triunfo de um tom acusatório e de deslegitimação têm substituído progressivamente a argumentação racional no debate político.
A campanha para as eleições autárquicas ainda não começou oficialmente, mas já é bem visível, até nos cartazes cujas mensagens são declarações de guerra, que elas vão acentuar a tendência dominante de asfixia do pensamento. A desqualificação do adversário e o triunfo de um tom acusatório e de deslegitimação têm substituído progressivamente a argumentação racional no debate político. A radicalização em curso não resulta da afirmação de posições radicais fundadas, mas de uma incapacidade de discussão. E cada vez mais o discurso se centra na designação de um inimigo político.
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A campanha para as eleições autárquicas ainda não começou oficialmente, mas já é bem visível, até nos cartazes cujas mensagens são declarações de guerra, que elas vão acentuar a tendência dominante de asfixia do pensamento. A desqualificação do adversário e o triunfo de um tom acusatório e de deslegitimação têm substituído progressivamente a argumentação racional no debate político. A radicalização em curso não resulta da afirmação de posições radicais fundadas, mas de uma incapacidade de discussão. E cada vez mais o discurso se centra na designação de um inimigo político.