Festival de Veneza: o retorno à passadeira vermelha
Depois de uma edição passada com pouco espaço para desfiles, o glamour volta a pisar a cidade italiana, onde não só se destaca a arte cinematográfica, mas também a moda.
Depois de ter sido o primeiro grande festival a acontecer presencialmente em 2020, no meio da pandemia de covid-19, este ano a 78.ª edição do evento voltou à grande ilha de Lido nesta quarta-feira, com diversidade cinematográfica e o regresso das estrelas à passerelle.
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Depois de ter sido o primeiro grande festival a acontecer presencialmente em 2020, no meio da pandemia de covid-19, este ano a 78.ª edição do evento voltou à grande ilha de Lido nesta quarta-feira, com diversidade cinematográfica e o regresso das estrelas à passerelle.
A decorrer até 11 de Setembro, foi a longa-metragem Madres Paralelas, de Pedro Almodóvar, que abriu o Festival Internacional de Cinema de Veneza, depois de o cartaz do filme do realizador espanhol, que ostentava um mamilo, ter causado polémica na rede social Instagram.
Os organizadores acreditam que o plano de medidas de contenção adoptado por causa da pandemia é rígido e seguro o suficiente para não surgirem quaisquer problemas que ponham em causa os 11 dias deste evento que celebra o cinema. As salas de teatro estão a metade da capacidade e a passerelle vermelha está tapada para não dar azo a ajuntamentos de fãs. As máscaras, o certificado digital ou um teste negativo à covid-19 são também obrigatórios para qualquer participante.
Na cerimónia de abertura, as atenções centraram-se na passadeira vermelha onde várias celebridades e figuras públicas mostraram os seus looks. A escolha recaiu sobretudo nos criadores italianos, com Giorgio Armani à cabeça. Este “é um dos anos com a passerelle mais cheia de sempre, porque toda a gente está cá... Desde Timothee Chalamet a Zendaya, de Jessica Chastain a Matt Damon ou Ben Affleck. A lista é tão grande que não me consigo lembrar de todos”, comentou Alberto Barbera, o director do festival, à Reuters.
Confira na fotogaleria em cima algumas das estrelas que pisaram a passadeira vermelha.
Texto editado por Bárbara Wong